Hospital do Barreiro
Utentes fazem vigília e exigem mais médicos na oncologia
por Lusa, publicado por Elisabete SilvaHoje
Cerca de meia centena de pessoas estiveram
presentes numa vigília junto ao Hospital do Barreiro em defesa do serviço de
oncologia, exigindo mais médicos para dar resposta às necessidades dos utentes.
"Existem muitas pessoas para consultas e os médicos têm que fazer cada vez
mais horas para dar resposta às necessidades. Disseram-nos que vai entrar um
oncologista a 19 de novembro, mas precisamos de pelo menos mais dois", disse à
Lusa Cristina Santos, que pertence ao movimento de utentes.
Junto à entrada principal do Hospital do Barreiro, que em conjunto com o do Montijo compõem o Centro Hospitalar, as pessoas, com tochas e velas, empunhavam cartazes com expressões como "Não quero morrer. Salvem o nosso hospital" ou "Reposição imediata dos oncologistas no nosso hospital".
Cristina Santos lembrou que o serviço de oncologia funcionava com cinco oncologistas e que neste momento estão três, com um dos médicos a fazer 20 horas no Barreiro e outras 20 no Garcia de Orta, em Almada.
"Estão dois a tempo inteiro e um em 'part-time'. Vai entrar um oncologista, mas a administração do hospital reconheceu que eram necessários mais recursos humanos, tal como o diretor clínico da unidade de oncologia", referiu.
Cristina Santos disse que não é apenas no serviço de oncologia que faltam recursos humanos, pois existe falta de médicos e enfermeiros em vários serviços e teme que se esteja a preparar uma retirada de valências ao hospital.
"A luta nunca vai parar. É uma luta diária, pois é assim que o doente oncológico vive, um dia de cada vez", disse.
Carlos Humberto, presidente da Câmara do Barreiro, também esteve presente e referiu que existem medidas do Governo que estão a por em causa vários serviços públicos, como o Serviço Nacional de Saúde, e que o hospital sofre com essa situação.
"Pode haver perigos de secundarizar a importância do Centro Hospitalar e a posição da autarquia é contrária à diminuição da importância e dos serviços prestados. Estaremos com os utentes em defesa do hospital e das suas valências", disse à Lusa.
O movimento de utentes já enviou para a Assembleia da República uma petição com mais de cinco mil assinaturas e apresentou uma queixa no Tribunal Internacional de Haia.
Junto à entrada principal do Hospital do Barreiro, que em conjunto com o do Montijo compõem o Centro Hospitalar, as pessoas, com tochas e velas, empunhavam cartazes com expressões como "Não quero morrer. Salvem o nosso hospital" ou "Reposição imediata dos oncologistas no nosso hospital".
Cristina Santos lembrou que o serviço de oncologia funcionava com cinco oncologistas e que neste momento estão três, com um dos médicos a fazer 20 horas no Barreiro e outras 20 no Garcia de Orta, em Almada.
"Estão dois a tempo inteiro e um em 'part-time'. Vai entrar um oncologista, mas a administração do hospital reconheceu que eram necessários mais recursos humanos, tal como o diretor clínico da unidade de oncologia", referiu.
Cristina Santos disse que não é apenas no serviço de oncologia que faltam recursos humanos, pois existe falta de médicos e enfermeiros em vários serviços e teme que se esteja a preparar uma retirada de valências ao hospital.
"A luta nunca vai parar. É uma luta diária, pois é assim que o doente oncológico vive, um dia de cada vez", disse.
Carlos Humberto, presidente da Câmara do Barreiro, também esteve presente e referiu que existem medidas do Governo que estão a por em causa vários serviços públicos, como o Serviço Nacional de Saúde, e que o hospital sofre com essa situação.
"Pode haver perigos de secundarizar a importância do Centro Hospitalar e a posição da autarquia é contrária à diminuição da importância e dos serviços prestados. Estaremos com os utentes em defesa do hospital e das suas valências", disse à Lusa.
O movimento de utentes já enviou para a Assembleia da República uma petição com mais de cinco mil assinaturas e apresentou uma queixa no Tribunal Internacional de Haia.
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