Chuva prejudicou manifestação a favor da reposição da ferrovia
Cerca de três centenas de pessoas manifestaram-se, este sábado, em Coimbra, pela reposição urgente da ferrovia no Ramal da Lousã. A iniciativa foi prejudicada pela chuva e terminou na estação de Coimbra A, em lugar do anunciado desfile até à “Estação Velha”.
Na manifestação participaram, sobretudo, pessoas vindas de Miranda do Corvo e da Lousã. A estes populares, associaram-se os presidentes das Câmaras de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, o vice-presidente da Câmara de Góis e ainda vereadores e outros eleitos municipais das quatro autarquias.
Nos discursos feitos, dominou o apelo a que os políticos, de todos os partidos, cumpram os compromissos que assumiram, em plena campanha eleitoral, de não “deixar cair” o projeto do elétrico rápido de superfície, entre Coimbra e Serpins.
Ao Governo, os manifestantes exigiram que as obras na linha, entre Serpins (Lousã) e o Alto de São João (Coimbra) sejam reatadas. Para além disso, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, foi instado a agendar uma reunião, até final de novembro, com os presidentes das três câmaras envolvidas, no sentido de encontrar uma solução a contento de todos para o aproveitamento da verba de 15 milhões de euros, disponível no quadro comunitário de apoio.
Recorde-se que um grupo de trabalho, nomeado pelo Governo e liderado pelo antigo presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, propôs a canalização desta verba de 15 milhões de euros para a construção do Parque de Máquinas e Oficinas (PMO), em Ceira – uma solução que, de acordo com o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, o próprio secretário de Estado já admitiu precisar de ser “afinada”.
(in As Beiras)
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