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Auxiliares e técnicos de acção médica exigem criação da carreira
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) convocou uma greve dos auxiliares de açcão médica, assim como dos assistentes técnicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), para esta sexta-feira, dia 19 de Maio. A iniciativa visa pressionar as autoridades a criarem e negociarem uma carreira dos Técnicos Auxiliares de Saúde/Auxiliares de Acção Médica.
Entre as principais exigências destes profissionais está a aplicação integral do Acordo Colectivo das Carreiras Gerais, a admissão de mais trabalhadores para o SNS e a concretização das 35 horas de trabalho semanal a todos os profissionais: cerca de 30 mil trabalhadores com funções específicas.
A federação sindical destaca a necessidade de valorizar e dignificar a profissão, bem como fortalecer o próprio Serviço Nacional de Saúde. Esta acção de luta representa uma forma de chamar a atenção para as preocupações dos auxiliares de acção médica e assistentes técnicos.
Sobre o decretar de serviços mínimos, Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública (Frente Comum/CGTP-IN), garantiu, em conferência de imprensa, que os sindicatos estão «a fazer tudo para que ela seja alterada ainda antes da greve. Mesmo que não seja, a federação não vai aceitar, de maneira nenhuma, esta tentativa de limitação ao exercício do direito à greve»
A Frente Comum vai «colocar em marcha as diligências que entender necessárias para que a justiça trate deste assunto»: aplicar «um conjunto de serviços mínimos, nomeadamente aos assistentes técnicos, para uma greve de um dia, que é o caso, perfeitamente absurdo».
Nesse contexto, a FNSTFPS está, ainda assim, confiante que a greve terá um impacto significativo, impulsionando a criação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde/Auxiliar de Acção Médica e promovendo avanços na valorização das carreiras existentes.
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