Augusto Figueiredo, do MUSP – Movimento de Utentes de Serviços Públicos do Distrito de Santarém, entregou este sábado em mão à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o memorando em defesa da construção de uma nova ponte na Chamusca e da conclusão do IC3 entre Almeirim e Vila Nova da Barquinha.
Augusto Figueiredo entrega memorando à ministra Ana AbrunhosaAugusto Figueiredo fez a entrega do documento este sábado, durante a inauguração da festa da Semana da Ascensão na Chamusca.
Em declarações ao Mais Ribatejo, Augusto Figueiredo disse que a entrega do memorando visou sensibilizar a ministra Ana Abrunhosa para a necessidade da adopção das medidas políticas aduadas à concretização dos projetos da nova ponte e do IC3, obras da maior importância para toda a região.
No memorando entregue à ministra, o MUSP refere que a ponte da Chamusca, construída em 1909, não corresponde na atualidade às necessidades de mobilidade das populações e às atividades económicas dos concelhos da Chamusca, Golegã, Torres Novas e Entroncamento, e do distrito de Santarém em geral.
Segundo um documento produzido pelo Município da Chamusca, Associação Eco Parque do Relvão e da Comunidade intermunicipal da Lezíria do Tejo, grande parte do trânsito com especial incidência de pesados (65%) tem como destino outras zonas do país, dado existirem na margem norte do rio Tejo zonas que albergam bases dos grandes operadores dos setores do comércio e distribuição. O norte do rio Tejo é também destino para os veículos pesados de indústrias como a CAIMA, Mitsubishi e do terminal intermodal do Entroncamento-Riachos. Isto além da grande incidência do tráfego proveniente da atividade agrícola e florestal da região, e igualmente de veículos pesados militares do Campo Militar de Santa Margarida.
Associada à construção de uma nova ponte está a obra de construção do troço do IC3 ligando a A13 em Almeirim à A23 e à A13 em Vila Nova da Barquinha.
Para se ter uma ideia do impacto que tem a ausência do troço do IC3 e a canalização do tráfego automóvel por dentro das localidades pela EN118, basta referir o caso da Chamusca onde segundo um estudo de tráfego realizado em 2017 o tráfego médio diário nos dois sentidos foi de 7.297 ligeiros e 892 veículos pesados.
O MUSP tem em curso a recolha de assinaturas para uma petição a entregar na Assembleia da República em que é exigida a conclusão do troço do IC3 e a construção da nova ponte no concelho da Chamusca.
e ainda...
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