Em 1857, em Nova Iorque, operárias têxteis fizeram greve por melhores salários, por condições de vida e de trabalho mais dignas e pela redução do horário de trabalho de 16 para 10 horas diárias. A repressão foi brutal. O seu exemplo de determinação e coragem correu mundo e estimulou a luta das mulheres pela conquista de direitos laborais, sociais, cívicos e políticos.
Em 1910, precisamente há cem anos, um grupo de 100 mulheres, oriundas de 17 países, reunidas em Copenhaga, proclamam o dia 8 de Março como o Dia Internacional das Mulheres, em homenagem às operárias têxteis novaiorquinas. Logo, em 1911, pela primeira vez é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Em 19 de Março desse ano mais de um milhão de mulheres percorreram as ruas em manifestações na Alemanha, Suíça, Áustria, Dinamarca e nos Estados Unidos.
A ONU vem declarar, em 1977, a universalidade do Dia Internacional da Mulher aceitando a proposta da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) para, nesta data, fazer convergir as mulheres e a sociedade em acções pela Igualdade, Desenvolvimento e Paz, objectivos que animam a luta de milhões de mulheres em todo o mundo, e que no 8 de Março atinge um culminar colectivo.
Em 2010, persistem as discriminações salariais, cresceram nos últimos tempos o desemprego feminino e as dificuldades inerentes à maternidade para as mulheres trabalhadoras. Muitas outras questões, sendo antigas, são hoje do domínio público e agravadas com a crise social e económica: a violência doméstica, a violência nos namoros, a prostituição, o tráfico de mulheres, as discriminações das mulheres imigrantes, o menosprezo com que se encaram as discriminações de género das mulheres deficientes.
Reafirma-se que 8 de Março serve para o mundo homenagear as mulheres que lutaram, celebrar as vitórias alcançadas e convidar a reflectir sobre o muito que há a fazer contra as desigualdades e contra as discriminações no trabalho e o agravamento das injustiças sociais.
Considera-se que o 8 de Março é uma data inquestionável no calendário das mulheres trabalhadoras, das intelectuais, das jovens ou idosas, que sonham por tornar possível o direito ao trabalho, o trabalho conjugado com os direitos de maternidade/paternidade. É uma data para valorizar o desejo de ser mulher ao longo da vida, reconhecendo que é o trabalho com qualidade que é factor fundamental para a realização pessoal e social da mulher.
Saúda-se todas as portuguesas, e apela-se à participação de mais, que lutam na defesa dos seus direitos, por uma sociedade mais justa, mais fraterna, com igualdade entre mulheres e homens.
Reclama-se das forças políticas, e em especial do Governo, as soluções mais adequadas para os problemas específicos das mulheres, com a implementação de políticas económicas, sociais e culturais que combatam todas as formas de violência sobre as mulheres: desemprego, a precariedade, as baixas reformas e a pobreza, o tráfico de mulheres e crianças que atentam contra a própria dignidade humana.
Vale a pena comemorar!
Em 1910, precisamente há cem anos, um grupo de 100 mulheres, oriundas de 17 países, reunidas em Copenhaga, proclamam o dia 8 de Março como o Dia Internacional das Mulheres, em homenagem às operárias têxteis novaiorquinas. Logo, em 1911, pela primeira vez é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Em 19 de Março desse ano mais de um milhão de mulheres percorreram as ruas em manifestações na Alemanha, Suíça, Áustria, Dinamarca e nos Estados Unidos.
A ONU vem declarar, em 1977, a universalidade do Dia Internacional da Mulher aceitando a proposta da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) para, nesta data, fazer convergir as mulheres e a sociedade em acções pela Igualdade, Desenvolvimento e Paz, objectivos que animam a luta de milhões de mulheres em todo o mundo, e que no 8 de Março atinge um culminar colectivo.
Em 2010, persistem as discriminações salariais, cresceram nos últimos tempos o desemprego feminino e as dificuldades inerentes à maternidade para as mulheres trabalhadoras. Muitas outras questões, sendo antigas, são hoje do domínio público e agravadas com a crise social e económica: a violência doméstica, a violência nos namoros, a prostituição, o tráfico de mulheres, as discriminações das mulheres imigrantes, o menosprezo com que se encaram as discriminações de género das mulheres deficientes.
Reafirma-se que 8 de Março serve para o mundo homenagear as mulheres que lutaram, celebrar as vitórias alcançadas e convidar a reflectir sobre o muito que há a fazer contra as desigualdades e contra as discriminações no trabalho e o agravamento das injustiças sociais.
Considera-se que o 8 de Março é uma data inquestionável no calendário das mulheres trabalhadoras, das intelectuais, das jovens ou idosas, que sonham por tornar possível o direito ao trabalho, o trabalho conjugado com os direitos de maternidade/paternidade. É uma data para valorizar o desejo de ser mulher ao longo da vida, reconhecendo que é o trabalho com qualidade que é factor fundamental para a realização pessoal e social da mulher.
Saúda-se todas as portuguesas, e apela-se à participação de mais, que lutam na defesa dos seus direitos, por uma sociedade mais justa, mais fraterna, com igualdade entre mulheres e homens.
Reclama-se das forças políticas, e em especial do Governo, as soluções mais adequadas para os problemas específicos das mulheres, com a implementação de políticas económicas, sociais e culturais que combatam todas as formas de violência sobre as mulheres: desemprego, a precariedade, as baixas reformas e a pobreza, o tráfico de mulheres e crianças que atentam contra a própria dignidade humana.
Vale a pena comemorar!
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