Correspondência trocada, contas que chegam atrasadas, vales com reformas extraviados e cartas que chegam sujas ou abertas são alguns dos problemas apontados por grande parte dos moradores de Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha, desde que os CTT contrataram uma empresa para fazer o serviço, em finais de Novembro.
Desde essa data que a tarefa de entrega de correspondência já foi desempenhada por quatro pessoas diferentes mas nenhuma conseguiu acertar o passo, ou seja, entregar o correio sem quaisquer enganos. De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Praia do Ribatejo, Manuel João Silva (PS), as queixas são diárias e há quem pense que a responsabilidade da situação é da junta. “O maior problema é a correspondência ser entregue em caixas de correio que não são devidas. É só uma pessoa a fazer distribuição e o giro é muito grande uma vez que são cerca de 900 fogos. A distribuição tem que ser feita à pressa”, atesta o autarca a O MIRANTE.
A situação leva a que muitos munícipes se dirijam à junta indignados e de cartas na mão. “Disse em alto e bom som que isto era um negócio que interessava à junta o que é falso. Eu próprio intervim na última assembleia municipal no sentido deste serviço voltar a ser feito pelos carteiros”, explicou. O autarca diz, por outro lado, que já recebeu uma proposta dos CTT no sentido de ser a junta de freguesia a fazer o agenciamento dos CTT mas que foi recusada uma vez que existe um posto de correios que presta “um bom serviço ao balcão”.
De acordo com dados divulgados recentemente, no ano passado, os CTT registaram 4899 queixas contra os carteiros. Os cidadãos reclamam contra comportamentos destes profissionais, como tocarem a campainha e, logo de imediato, deixarem aviso, obrigando os destinatários a levantarem a encomenda num balcão de atendimento. A “degradação” do serviço de distribuição dos correios é atribuída pelo sindicato do sector à subcontratação de trabalhadores externos que chegam a “envergonhar” a classe, embora a empresa garanta que os critérios de exigência são os mesmos.
Por exemplo, Francisco Correia queixa-se que a carta com o seu extracto bancário lhe chegou às mãos aberta por quem recebeu a carta indevidamente. “É uma vergonha as pessoas procederem desta maneira. Era incapaz de abrir a correspondência de quem quer que fosse” aponta o munícipe com a carta rasgada na mão, acrescentando que “90 por cento das pessoas têm razões de queixa mas não querem dar a cara”.
No posto dos CTT da Praia do Ribatejo confirmámos, aliás, o registo de várias reclamações por escrito de pessoas – num formulário específico para esse fim - que se sentem lesadas por não terem recebido o correio a tempo e horas.
Em resposta a um pedido de esclarecimentos, os CTT reconhecem, através do gabinete de comunicação, que têm recebido "um pequeno número de reclamações" e que as mesmas "foram analisadas, avaliadas no terreno e devidamente respondidas". Os CTT sublinham que a distribuição de correio nesta zona "é muito difícil, dadas as deficiências ao nível da toponímia" e por isso fazem um apelo às autarquias para que fixem nomes de ruas e números de polícia dado muitas vezes são os carteiros e distribuidores dos CTT que investigam o local onde muitos destinatários se encontram, resolvendo problemas como moradas insuficientes ou erradas.
Desde essa data que a tarefa de entrega de correspondência já foi desempenhada por quatro pessoas diferentes mas nenhuma conseguiu acertar o passo, ou seja, entregar o correio sem quaisquer enganos. De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Praia do Ribatejo, Manuel João Silva (PS), as queixas são diárias e há quem pense que a responsabilidade da situação é da junta. “O maior problema é a correspondência ser entregue em caixas de correio que não são devidas. É só uma pessoa a fazer distribuição e o giro é muito grande uma vez que são cerca de 900 fogos. A distribuição tem que ser feita à pressa”, atesta o autarca a O MIRANTE.
A situação leva a que muitos munícipes se dirijam à junta indignados e de cartas na mão. “Disse em alto e bom som que isto era um negócio que interessava à junta o que é falso. Eu próprio intervim na última assembleia municipal no sentido deste serviço voltar a ser feito pelos carteiros”, explicou. O autarca diz, por outro lado, que já recebeu uma proposta dos CTT no sentido de ser a junta de freguesia a fazer o agenciamento dos CTT mas que foi recusada uma vez que existe um posto de correios que presta “um bom serviço ao balcão”.
De acordo com dados divulgados recentemente, no ano passado, os CTT registaram 4899 queixas contra os carteiros. Os cidadãos reclamam contra comportamentos destes profissionais, como tocarem a campainha e, logo de imediato, deixarem aviso, obrigando os destinatários a levantarem a encomenda num balcão de atendimento. A “degradação” do serviço de distribuição dos correios é atribuída pelo sindicato do sector à subcontratação de trabalhadores externos que chegam a “envergonhar” a classe, embora a empresa garanta que os critérios de exigência são os mesmos.
Por exemplo, Francisco Correia queixa-se que a carta com o seu extracto bancário lhe chegou às mãos aberta por quem recebeu a carta indevidamente. “É uma vergonha as pessoas procederem desta maneira. Era incapaz de abrir a correspondência de quem quer que fosse” aponta o munícipe com a carta rasgada na mão, acrescentando que “90 por cento das pessoas têm razões de queixa mas não querem dar a cara”.
No posto dos CTT da Praia do Ribatejo confirmámos, aliás, o registo de várias reclamações por escrito de pessoas – num formulário específico para esse fim - que se sentem lesadas por não terem recebido o correio a tempo e horas.
Em resposta a um pedido de esclarecimentos, os CTT reconhecem, através do gabinete de comunicação, que têm recebido "um pequeno número de reclamações" e que as mesmas "foram analisadas, avaliadas no terreno e devidamente respondidas". Os CTT sublinham que a distribuição de correio nesta zona "é muito difícil, dadas as deficiências ao nível da toponímia" e por isso fazem um apelo às autarquias para que fixem nomes de ruas e números de polícia dado muitas vezes são os carteiros e distribuidores dos CTT que investigam o local onde muitos destinatários se encontram, resolvendo problemas como moradas insuficientes ou erradas.
in "O Mirante on-line"
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