quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (168) - GAIA



Sem querermos ser repetitivos, não podemos deixar de lembrar:

“Na saúde, tal como em outros domínios as razões economicistas sobrepõem-se aos interesses das populações, com o inevitável prejuízo para os utentes, refletindo também o desrespeito com os profissionais de saúde. “ Bem como “A Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto Lei de Bases da Saúde”

Com os constrangimentos económicos atuais, o aumento do desemprego, a repercussão social e as baixas condições sociais, as novas regras para transporte de doentes não urgentes, o aumento dos impostos disfarçados de taxas moderadoras, entre outras deliberações do actual Governo, está a levar utentes a desistirem dos tratamentos.


Á casos de patologias que estão a aumentar, basta ver a imprensa diária e são sem dúvida uma grande preocupação dos profissionais de saúde.


O “dinheiro fácil” do BCE para a banca europeia está a anestesiar os europeus, apesar do "custe o que custar" aplicado pelo Governo de Portugal, a verdade é que alguns portugueses mesmo adormecidos estão a entrar no desespero. Veja-se a adesão à manifestação da CGTP do passado dia 11 do corrente.

Começa a surgir a Utopia
O ministro da Solidariedade e Segurança Social anunciou que pretende passar das actuais 62 cantinas sociais para uma rede nacional de 950, apostando na sua presença nas cidades, onde "estão mais presentes os novos fenómenos de pobreza". Para alargar a resposta às famílias que atravessam "sérias dificuldades"

Em vez de se estar a retirar tanto aos Portugueses, para depois acenar com medidas de ajuda, mostrando estar do lado de quem precisa, e será que se está desse lado ou vai continuar a ser para os subsídio-dependentes?
Porque não nos dizem como estão a ser gastos os nossos impostos? Onde e como?

Erro ou disparate
O Ministério da Saúde quer reduzir as grandes urgências, reduzindo para duas no Grande Porto, despromovendo o Hospital de Gaia.
A população da área de referência direta deste hospital é maior que a dos outros dois hospitais, o mesmo se aplica ao número de episódios de urgência.
O hospital de Gaia é também o hospital de referência do Concelho de Espinho e da Freguesia da Lomba em Gondomar.
Algumas das suas valências cobrem a população até Aveiro Norte. Tem valências que o Hospital Santo António não tem e estão previstas na Lei, há vários anos o que fez dele o que é hoje.
Como pretendem que acabe Gaia e passe a ser o Santo António, onde nem acessos condignos têm.
Em caso de enfarte os Utentes têm de ir par o S. João, uma vez que no Santo António não há a assistência necessária. Pode ser morte do utente.
Gaia tem os meios e os profissionais para uma resposta atempada.

Cada dia que passa estamos cientes do que já em outras vezes dissemos: Está este governo a acabar com o Serviço Nacional de Saúde? Mesmo sendo um dos melhores do mundo, veja-se os dados da OCDE que o confirmam.
Será que os Portugueses querem mesmo o fim do SNS Serviço Nacional de Saúde?
Os Portugueses vão continuar calados?
Estará mesmo o Governo a ver para onde está a conduzir o País?
Quando deixará finalmente este Governo de cumprir tudo o que a “Troika” diz ou pior, sendo mais “Papista que o Papa”?
Quando é que os Portugueses metem este Governo na ordem?

Importa manter a capacidade de indignação e sermos capazes de rejeitar a hipocrisia dos detentores do poder

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