quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Todas as lutas contam (160) - GAIA/ESPINHO

Utentes temem aumento de «tuberculose e alcoolismo»
Movimento avisa que estes problemas podem agravar-se com «baixa das condições sociais»

Por: tvi24 10- 2- 2012 16: 50

Taxas moderadoras: mais de 420 mil pediram isenção Metade da população portuguesa sofre de doença crónicaRetomadas cirurgias no Hospital de AveiroIPS nega que sangue dado seja destruídoDoenças respiratórias matam 40 por dia em PortugalCentro que faz teste do pezinho desaparece por decretoSaúde: número de reclamações foi mais elevado em 6 anosO Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde (MUSS) de Gaia e Espinho alertou esta sexta-feira para a possibilidade de aumento de «casos de tuberculose e alcoolismo» com a «baixa das condições sociais».

«Há sempre a possibilidade de, se houver grandes constrangimentos económicos, a baixa das condições sociais favoreça o aumento do número de casos de tuberculose e alcoolismo, pois ela geralmente ocorre em grupos populacionais mais fragilizados», afirma o MUSS numa carta hoje enviada ao Governo, citada pela Lusa.

O movimento critica o «encerramento ou privatização» do Serviço Nacional de Saúde e ainda o «aumento de impostos disfarçados de taxas moderadoras» que «está a provocar o afastamento de milhares de portugueses, designadamente reformados e pensionistas, do SNS, com o consequente agravamento das suas doenças e aumentando deste modo a morbilidade e a mortalidade».

O MUSS acredita mesmo que com as medidas tomadas se caminha «a passos largos para um grande despesismo na saúde», uma vez que os doentes ao «deixarem de aviar o receituário e de ir às consultas, quando forem levados para o hospital, vai custar muito caro ao país».

«Pretendemos enquanto cidadãos saber como e onde estão a ser aplicados os nossos impostos na saúde», pede o movimento que se mostra também descontente com a perda de regalias dos dadores de sangue, apelando ao «retrocesso nesta infeliz medida».

O movimento lamenta ainda que na saúde as «razões economicistas» se sobreponham «aos interesses das populações, com o inevitável prejuízo para os utentes».

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