Utentes exigem hospital público
Protestos em Sintra
Mais de uma centena de pessoas participou, sexta-feira, junto às urgências do Hospital Amadora-Sintra, que serve 650 mil utentes, num protesto para exigir a construção de um hospital público no concelho de Sintra.
«Esta Unidade de Saúde não tem capacidade para dar resposta a tantos utentes», adiantou, no local, Paula Borges, da Comissão de Utentes de Saúde do Concelho de Sintra, frisando que é «urgente» encontrar uma solução, como a construção de um novo hospital, onde moram mais de 400 mil pessoas e 136 mil não têm médico de família. Como exemplo, referiu o serviço de pediatria, que «hoje está muito cheio, sem lugar para as pessoas se sentarem».
Sobre as iniciativas realizadas durante o mês de Janeiro, em vários centros de Saúde do concelho, Paula Borges deu conta de que a Comissão de Utentes encontrou um Serviço Nacional de Saúde entregue a um Governo que acha que os portugueses são cidadãos de terceira categoria». «Estes equipamentos não acolhem as necessidades das pessoas, muitos deles estão degradados e em prédios de habitação, com dois e três andares sem elevador», revelou.
O protesto, no Hospital Amadora-Sintra, contou com a presença da Comissão de Utentes de Saúde da Amadora, concelho onde moram mais de 176 mil pessoas, 70 mil das quais não têm médico de família. Neste concelho, como no resto do País, «há ainda falta de enfermeiros, de equipamentos e de condições nos centros de Saúde», lamentou António Tremoço, da Comissão de Utentes da Amadora.
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