sábado, 20 de outubro de 2012

CORUCHE: é desta que abre a URGÊNCIA BÁSICA?

Activação da urgência básica Coruche pode demorar um mês
O presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, reuniu com o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, dia 16, com três assuntos em cima da mesa: a activação do Serviço de Urgência Básico (SUB) de Coruche, a falta de médicos no Agrupamentos de Centros de Saúde da Lezíria II e a potenciação do serviço da Unidade Móvel de Saúde que opera em Coruche.

Sobre a questão do SUB, o autarca recebeu de Fernando Leal Costa o compromisso de ser tomada uma decisão durante o próximo mês no sentido de assegurar o funcionamento do equipamento, há muito reivindicado pelos munícipes de Coruche.

Recorde-se que a Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência considerou essencial que o SUB de Coruche entre em funcionamento, considerando inexplicável que esteja concluído e equipado desde Julho de 2010.

O espaço está sem pessoal médico, situação que até à data a Administração Central não deu resposta. No local só está em funcionamento o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Coruche.

Numa reunião solicitada há seis meses pelo autarca de Coruche, também presente na qualidade de presidente do Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II, Dionísio Simão Mendes procurou saber junto do ministério que soluções existem para colmatar a ausência de médicos de família, que em alguns concelhos daquele agrupamento, chega a cerca de 60 por cento de pessoas sem médico de família.

Nesse capítulo, o governante indicou que as perspectivas continuam a não ser muito animadoras já que há vagas de concurso públicos abertos que não são preenchidas. Explicou, no entanto, Fernando Leal Costa que, fruto do recente acordo entre Governo e Ordem dos Médicos, ficam definidas duas condições: o aumento do número de utentes por clínico, passando dos actuais 1550 para 1900; a marcação de 60 quilómetros como a distância de mobilidade para os médicos, o que pode colmatar a escassez destes profissionais em alguns agrupamentos.

Quanto à Unidade Móvel de Saúde a funcionar no concelho de Coruche, que a autarquia considera que está subaproveitada, regista-se a necessidade de contratar, pelo menos, um enfermeiro a tempo inteiro. A unidade móvel foi pensada para prestar cuidados de saúde às freguesias mais afastadas da sede de concelho mas tem apresentado lacunas devido à falta de recursos humanos.

Recorde-se que o objectivo deste serviço é a realização exames complementares de diagnóstico, tratamentos de enfermagem, consultas médicas e rastreios. Dionísio Mendes mostra-se optimista em relação ao futuro. “Acredito na vontade deste secretário de Estado em resolver os problemas que aqui lhe trouxemos, vamos aguardar com expectativa”, comenta.
(in O Mirante)

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