Utentes do centro de saúde de Felgueiras manifestam-se na segunda-feira contra falta de médicos
Felgueiras, 04 out (Lusa) - Os utentes do Centro de Saúde de Felgueiras vão manifestar-se, na segunda-feira, junto ao equipamento, contra a insuficiência de médicos no concelho, que se tem agravado nas últimas semanas, confirmou à Lusa fonte autárquica.
Segundo João Sousa, vice-presidente do município, mais de metade da população de Felgueiras continua sem médico de família, causando uma grande sobrecarga no serviço de reforço do centro de saúde de Felgueiras.
Segundo o autarca, os 60.000 habitantes do concelho deviam ter 44 médicos, mas apenas 19 estão neste momento ao serviço nas diferentes unidades do centro de saúde. Atualmente, 35.000 residentes no concelho não têm médico de família.
À Lusa, João Sousa explica que a situação agravou-se recentemente porque, além da aposentação de vários profissionais de saúde, terminou o contrato de prestação de serviços de médicos que a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) celebrou com uma empresa.
"A situação é grave e temos transmitido isso à tutela repetidas vezes", afirmou, acrescentando:
"Lamentavelmente, apesar dos esforços da autarquia, o problema ainda se mantém e as soluções apresentadas tardam a ser implementadas pela ARS-Norte, que sucessivamente tem adiado a resolução do problema".
João Sousa recorda que Felgueiras "é um dos concelhos que mais contribui para atenuar a crise que o país atravessa, através de um setor económico pujante, o calçado, mas o Estado nem sempre corresponde com os serviços a que a população tem direito".
"Estamos com a população e, juntamente com os felgueirenses, continuaremos a reivindicar o direito à saúde", insistiu o vice-presidente da câmara.
A Lusa tentou, sem sucesso, o contacto com o porta-voz da comissão de utentes do centro de saúde, Júlio Antunes.
Em setembro de 2011, algumas centenas de utentes manifestaram-se em frente do centro de saúde e junto aos Paços do Concelho contra a falta de médicos. Nos dias a seguir, a situação melhorou, com a colocação de mais clínicos.
No entanto, a situação nos últimos meses tem-se degradado.
APM // SSS.
Lusa/fim.
Segundo João Sousa, vice-presidente do município, mais de metade da população de Felgueiras continua sem médico de família, causando uma grande sobrecarga no serviço de reforço do centro de saúde de Felgueiras.
Segundo o autarca, os 60.000 habitantes do concelho deviam ter 44 médicos, mas apenas 19 estão neste momento ao serviço nas diferentes unidades do centro de saúde. Atualmente, 35.000 residentes no concelho não têm médico de família.
À Lusa, João Sousa explica que a situação agravou-se recentemente porque, além da aposentação de vários profissionais de saúde, terminou o contrato de prestação de serviços de médicos que a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) celebrou com uma empresa.
"A situação é grave e temos transmitido isso à tutela repetidas vezes", afirmou, acrescentando:
"Lamentavelmente, apesar dos esforços da autarquia, o problema ainda se mantém e as soluções apresentadas tardam a ser implementadas pela ARS-Norte, que sucessivamente tem adiado a resolução do problema".
João Sousa recorda que Felgueiras "é um dos concelhos que mais contribui para atenuar a crise que o país atravessa, através de um setor económico pujante, o calçado, mas o Estado nem sempre corresponde com os serviços a que a população tem direito".
"Estamos com a população e, juntamente com os felgueirenses, continuaremos a reivindicar o direito à saúde", insistiu o vice-presidente da câmara.
A Lusa tentou, sem sucesso, o contacto com o porta-voz da comissão de utentes do centro de saúde, Júlio Antunes.
Em setembro de 2011, algumas centenas de utentes manifestaram-se em frente do centro de saúde e junto aos Paços do Concelho contra a falta de médicos. Nos dias a seguir, a situação melhorou, com a colocação de mais clínicos.
No entanto, a situação nos últimos meses tem-se degradado.
APM // SSS.
Lusa/fim.
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