Doentes oncológicos sem dinheiro para comer
Ninguém o nega. Há cada vez mais doentes oncológicos em grandes dificuldades económicas. Não têm dinheiro nem para comer, pondo em risco a própria recuperação. Os pedidos de ajuda dispararam.
São histórias dramáticas que chegam com cada vez mais frequência às associações que prestam apoio a doentes com cancro. Casos de pessoas que faltam a consultas e tratamentos por não terem dinheiro para os transportes, outros que não têm como pagar as contas da farmácia e muitos sem nada para comer.
"Há famílias inteiras que, de um dia para o outro, ficam na miséria porque o cancro atingiu o único elemento que trabalhava", conta ao JN Vítor Veloso, presidente do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa contra o Cancro.
Este ano, a Liga gastou, só no Norte, 300 mil euros no apoio a duas mil famílias em dificuldades, o dobro de 2012. Para o próximo ano, não se perspetivam melhorias e o orçamento já foi reforçado: 450 mil euros. Se não chegar, a direção está preparada para cortar em ações menos importantes. "O apoio aos doentes e famílias é a nossa razão de existir", realça Vítor Veloso.
foto Leonel de Castro/Global Imagens |
Histórias dramáticas chegam com cada vez mais frequência às associações que prestam apoio a doentes com cancro |
São histórias dramáticas que chegam com cada vez mais frequência às associações que prestam apoio a doentes com cancro. Casos de pessoas que faltam a consultas e tratamentos por não terem dinheiro para os transportes, outros que não têm como pagar as contas da farmácia e muitos sem nada para comer.
"Há famílias inteiras que, de um dia para o outro, ficam na miséria porque o cancro atingiu o único elemento que trabalhava", conta ao JN Vítor Veloso, presidente do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa contra o Cancro.
Este ano, a Liga gastou, só no Norte, 300 mil euros no apoio a duas mil famílias em dificuldades, o dobro de 2012. Para o próximo ano, não se perspetivam melhorias e o orçamento já foi reforçado: 450 mil euros. Se não chegar, a direção está preparada para cortar em ações menos importantes. "O apoio aos doentes e famílias é a nossa razão de existir", realça Vítor Veloso.
In: http://www.jn.pt/
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