O aumento, a partir de 1 de Janeiro de 2010, das tarifas da energia eléctrica em 2,9 por cento representa mais um ataque ao acesso a serviços públicos por parte das famílias portuguesas, cujos rendimentos têm vindo a ser reduzidos. Esta medida afecta também directamente as micro, pequenas e médias empresas, pois contribui para o aumento do custo dos factores de produção.
O aumento dos preços da energia eléctrica, permitida/apoiada pelas instâncias governamentais, é uma provocação em termos sociais, económicos e políticos. No caso presente, todos perdem excepto EDP e os seus accionistas. Nos primeiros nove meses de 2009, a EDP lucrou 835 milhões de euros. Nos últimos cinco anos, os lucros somam “SÓ” mais de cinco mil milhões de euros. A agravar a situação, só uma pequena parte desta verba fica em Portugal.
Este aumento da energia eléctrica entra em vigor dias depois de ficar provado que os gigantescos lucros da EDP têm sido conseguidos também à custa de poupança em manutenção da rede eléctrica, colocando em causa o fornecimento de energia a todos e em condições de segurança.
Uma conclusão: apesar de o Governo dizer que quer a justiça social e o desenvolvimento económico, são as famílias portuguesas e a maioria do tecido empresarial que têm pago e vão continuar a financiar os lucros dos accionistas (muitos deles estrangeiros) e os “propagandeados” investimentos da EDP em energias alternativas e na compra de empresas no estrangeiro.
O aumento dos preços da energia eléctrica, permitida/apoiada pelas instâncias governamentais, é uma provocação em termos sociais, económicos e políticos. No caso presente, todos perdem excepto EDP e os seus accionistas. Nos primeiros nove meses de 2009, a EDP lucrou 835 milhões de euros. Nos últimos cinco anos, os lucros somam “SÓ” mais de cinco mil milhões de euros. A agravar a situação, só uma pequena parte desta verba fica em Portugal.
Este aumento da energia eléctrica entra em vigor dias depois de ficar provado que os gigantescos lucros da EDP têm sido conseguidos também à custa de poupança em manutenção da rede eléctrica, colocando em causa o fornecimento de energia a todos e em condições de segurança.
Uma conclusão: apesar de o Governo dizer que quer a justiça social e o desenvolvimento económico, são as famílias portuguesas e a maioria do tecido empresarial que têm pago e vão continuar a financiar os lucros dos accionistas (muitos deles estrangeiros) e os “propagandeados” investimentos da EDP em energias alternativas e na compra de empresas no estrangeiro.
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