Utentes dos Transportes do Porto contra fim de passe A-Cidade
foto Rui Oliveira/Global Imagens |
Na iniciativa, envolveram-se cerca de quatro dezenas de pessoas.
"Existia um passe para circular dentro da cidade nos autocarros da STCP que foi extinto a partir de janeiro deste ano. Os utentes foram obrigados a passar para o sistema Andante e esta passagem acarretou mais custos para os utentes", criticou Sara Santos, membro do Grupo de Utentes dos Transportes Públicos do Porto.
A porta-voz explicou que, com a extinção do A-Cidade, os utentes "viram-se obrigados a adquirir um passe Z3" do Andante, para manter a mesma mobilidade, sofrendo um "acréscimo de custos" de "cerca de 25%".
"No caso de passes normais, os utentes verificaram um acréscimo de sete euros e, no caso de passes para pensionistas e reformados, um acréscimo de 5,25 euros", disse.
Para Sara Santos, "o que está em causa não é o sistema Andante, mas sim a forma como está a ser feita a passagem com o acarretar de mais custos para os utentes, que já têm o aumento do custo de vida e cortes nos serviços sociais".
Entre os participantes no protesto estava Fernando Ferreira, 76 anos, que se declarou "indignado" com este aumento e considerou que o "estão a roubar". Afirmou, contudo, que continuará a ter passe, "pelo menos enquanto puder suportar esta despesa".
Por sua vez, Adelina Marques, 65 anos, declarou: "Vamos regressar ao tempo em que andamos a pé, porque não são só os passes que aumentam. Tudo aumentou, excepto os salários e reformas, que diminuíram".
Também Maria Sousa, 59 anos, devido aos três anos em que esteve desempregada, foi penalizada na reforma e afirma que "com este aumento" não vai "conseguir continuar a suportar esta despesa".
"Existia um passe para circular dentro da cidade nos autocarros da STCP que foi extinto a partir de janeiro deste ano. Os utentes foram obrigados a passar para o sistema Andante e esta passagem acarretou mais custos para os utentes", criticou Sara Santos, membro do Grupo de Utentes dos Transportes Públicos do Porto.
A porta-voz explicou que, com a extinção do A-Cidade, os utentes "viram-se obrigados a adquirir um passe Z3" do Andante, para manter a mesma mobilidade, sofrendo um "acréscimo de custos" de "cerca de 25%".
"No caso de passes normais, os utentes verificaram um acréscimo de sete euros e, no caso de passes para pensionistas e reformados, um acréscimo de 5,25 euros", disse.
Para Sara Santos, "o que está em causa não é o sistema Andante, mas sim a forma como está a ser feita a passagem com o acarretar de mais custos para os utentes, que já têm o aumento do custo de vida e cortes nos serviços sociais".
Entre os participantes no protesto estava Fernando Ferreira, 76 anos, que se declarou "indignado" com este aumento e considerou que o "estão a roubar". Afirmou, contudo, que continuará a ter passe, "pelo menos enquanto puder suportar esta despesa".
Por sua vez, Adelina Marques, 65 anos, declarou: "Vamos regressar ao tempo em que andamos a pé, porque não são só os passes que aumentam. Tudo aumentou, excepto os salários e reformas, que diminuíram".
Também Maria Sousa, 59 anos, devido aos três anos em que esteve desempregada, foi penalizada na reforma e afirma que "com este aumento" não vai "conseguir continuar a suportar esta despesa".
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