in Correio Minho
Marta Caldeira
Os utentes da Extensão de Saúde de Vale São Cosme, em Vila Nova de Famalicão,
estão “revoltados” com o facto de o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)
famalicense ainda não ter substituído uma das suas médicas que deixou de
trabalhar para o Estado em Novembro último e que deixou mais de 2000 pessoas sem
médico de família.
A comissão de utentes vem a público dizer que os utentes não têm uma alternativa correcta e que “não permitirá que a Extensão de Saúde de Vale São Cosme seja extinta ou esvaziada de serviços ou recursos”, prometendo lutar por um serviço que ali é disponibilizado há mais de 70 anos, servindo cerca de dez mil habitantes em todo o vale, abarcando Portela, Telhado, Vale S. Cosme, S. Tiago da Cruz e Vale S. Martinho.
A comissão de utentes critica o facto de quem precisar de uma consulta ser “obrigado a dirigir-se primeiro à extensão de saúde, sendo seguidamente direccionado para o Centro de Saúde de Famalicão, a dez quilómetros daquela extensão e depois ainda ter que esperar três meses por uma consulta.
A comissão de utentes vem a público dizer que os utentes não têm uma alternativa correcta e que “não permitirá que a Extensão de Saúde de Vale São Cosme seja extinta ou esvaziada de serviços ou recursos”, prometendo lutar por um serviço que ali é disponibilizado há mais de 70 anos, servindo cerca de dez mil habitantes em todo o vale, abarcando Portela, Telhado, Vale S. Cosme, S. Tiago da Cruz e Vale S. Martinho.
A comissão de utentes critica o facto de quem precisar de uma consulta ser “obrigado a dirigir-se primeiro à extensão de saúde, sendo seguidamente direccionado para o Centro de Saúde de Famalicão, a dez quilómetros daquela extensão e depois ainda ter que esperar três meses por uma consulta.
“É lamentável quando temos esta extensão de saúde aqui tão perto termos que nos deslocar para outro lado, quando os transportes são poucos e caros e pouco sobra para pagar os medicamentos”, confessa um dos utentes.
A Comissão de Utentes da Extensão de Saúde de Vale S. Cosme critica esta situação, dizendo que “é inadmissível” esta não satisfazer as necessidades da população, ainda para mais quando ainda há pouco mais de três meses se terem feito melhoramentos nas instalações daquela extensão - devidamente autorizados pela ARS Norte e pelo ACES de Famalicão.
A comissão de utentes pergunta por que estão agora “a despejar o espaço de pessoal médico, de enfermeiros e de pessoal administrativo?”, garantindo que vai continuar a lutar “pelos direitos de todos os utentes”.
O ‘Correio do Minho’ tentou colocar precisamente estas questões ao ACES de Famalicão, mas até ao fecho desta edição não foi possível uma resposta porque o director, Paulo Oliveira, se encontrava de momento de férias.
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