quinta-feira, 28 de março de 2013

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Utentes da Via do Infante protestam sexta-feira na Ponte do Guadiana

Publicado às 17.36

 
Utentes da Via do Infante protestam sexta-feira na Ponte do Guadiana


 












A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) anunciou a realização de um protesto na sexta-feira, junto à Ponte Internacional do Guadiana, depois das longas filas de turistas estrangeiros que tentavam pagar portagens eletrónicas no local registadas esta quinta-feira.
"A situação caótica presenciada na Ponte Internacional do Guadiana, junto ao sistema de venda de títulos, levou os membros da Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) a agendarem uma ação de protesto para amanhã, dia 29 de março, às 11 horas, no local", informou, em comunicado, a estrutura que luta contra as portagens na antiga Scut (Sem custos para o utilizador) do Algarve.
A Comissão de Utentes criticou "o desgoverno do Governo relativamente à introdução de portagens na Via do Infante", criticando a "obstaculização do desenvolvimento da economia da região" e o "completo abandono do ignóbil sistema de cobrança para todos os turistas que visitam o país, dando inclusive origem à revolta dos espanhóis".
Acusações de estarem perante uma situação "caótica" e "terceiro-mundista" e promessas de não voltarem a Portugal, foi o que a agência Lusa ouviu esta quinta-feira de turistas espanhóis que esperavam para pagar as portagens eletrónicas na fronteira luso-espanhola no Algarve.
Dezenas de veículos acumularam-se esta quinta-feira junto aos sistemas de compra de títulos para a antiga Scut da Via do Infante, na fronteira junto à Ponte Internacional do Guadiana, sendo visível o desagrado que a situação estava a causar junto dos muitos turistas que ali se juntavam, sobretudo espanhóis.
Confrontada com esta situação, a Estradas de Portugal, empresa responsável pelos dispositivos que permitem pagar portagens nas fronteiras servidas por antigas Scut, respondeu que "os sistemas colocados à disposição são suficientes", mas frisou que está a pôr o enfoque num sistema (Easy Toll), que representa "85% do total de adesões" e "é eficaz".

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