Vai encerrar uma Estação
dos CTT
MUSP
SANTARÉM
Contra a
redução dos serviços postais
em Tomar
Trata-se,
como se tem verificado em situações semelhantes de emagrecer a empresa para ser
mais apetecível para o capital privado na anunciada privatização. Se juntarmos
a esta prática as novas normas de serviço postal aprovadas e que prevêem a não
obrigatoriedade de distribuição diária da correspondência, concluímos que tudo
concorre para garantir lucros certos aos futuros compradores.
Está
anunciado para o 2º. Trimestre de 2013, o início do processo de privatização
dos CTT. Empresa lucrativa e que no essencial tem correspondido às necessidades
da população. Isto não significa que não se verifiquem casos deploráveis fruto
da privatização/concessão de algumas estações dos CTT a entidades, cuja
actividade principal pouco ou nada tem a ver com a distribuição postal, como são
os casos do Couço, Tramagal e Benfica do Ribatejo. Têm-nos chegado relatos de
que para além de questões de confidencialidade e segurança, há utentes que têm
de fazer dezenas de quilómetros para trocar os “vales de correio”.
Aos
responsáveis governamentais e aos seus representantes na empresa pouco importa
a redução de serviços e/ou o desemprego. Apenas os guia a intenção de deixar
aos futuros donos só aquilo que dá lucros acrescidos.
Os
CTT são uma empresa pública que é uma autêntica jóia da coroa, tais têm sido os
lucros que o Estado tem arrecadado com a sua actividade. É um crime económico e
social a sua privatização. Há que mudar de política!
O
Secretariado do MUSPSANTARÉM
21.3.2013
Os
Correios de Portugal vão mesmo encerrar a estação Templários, que está situada
na rua de Coimbra. Este cenário já foi confirmado à Hertz por Carlos Carrão,
presidente da autarquia nabantina, e surge no seguimento de uma reunião que
decorreu nesta segunda-feira entre o edil e o gestor do Serviço de Clientes do
Centro/Norte. Ao que tudo indica, dentro em breve, os serviços vão ser
concentrados na estação situada em São João Baptista e há a garantia de que não
vai haver lugar a despedimentos. Carlos Carrão, em entrevista exclusiva à
Hertz, catalogou o encontro desta segunda como uma «comunicação» e não como a
prevista reunião.
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