Opinião
Facturas
Desde que a água, antes distribuída e administrada pelo município, foi concessionada a uma empresa, a factura ainda não parou de subir, apesar das promessas iniciais de que isso não aconteceria. Aliás, dirigente da empresa e o autarca desta circunscrição garantiram, com todas as letras, e a ouro ficou escrito nos jornais, que o preço da água até poderia descer um pouco. Diz-se agora que as tarifas praticadas, ainda assim, são das mais baixas do país, o que não admira: em muitas regiões o assalto à agua como bem outrora público já conheceu desenvolvimentos normais de uma situação de mercado, quer dizer, empresas privadas e outras, prisioneiras da lógica que as há-de conduzir a esse regime, já instalaram a roubalheira generalizada perante a passividade de autarcas e autarquias que criminosamente entregaram o ouro ao bandido. O destino final dessa epopeia de destruição do património natural português chamada Águas de Portugal há-de ficar nos anais dos crimes sem retorno contra o país. Por aqui, um dias destes havemos de ter notícias relacionadas com os altos custos dos alegados investimentos de milhões e não teremos de ficar mal vistos face ao resto do país, que diabo! Quem somos nós para termos água praticamente à borla?
Por: João Carlos Lopes (in Torrejano)
Facturas
Desde que a água, antes distribuída e administrada pelo município, foi concessionada a uma empresa, a factura ainda não parou de subir, apesar das promessas iniciais de que isso não aconteceria. Aliás, dirigente da empresa e o autarca desta circunscrição garantiram, com todas as letras, e a ouro ficou escrito nos jornais, que o preço da água até poderia descer um pouco. Diz-se agora que as tarifas praticadas, ainda assim, são das mais baixas do país, o que não admira: em muitas regiões o assalto à agua como bem outrora público já conheceu desenvolvimentos normais de uma situação de mercado, quer dizer, empresas privadas e outras, prisioneiras da lógica que as há-de conduzir a esse regime, já instalaram a roubalheira generalizada perante a passividade de autarcas e autarquias que criminosamente entregaram o ouro ao bandido. O destino final dessa epopeia de destruição do património natural português chamada Águas de Portugal há-de ficar nos anais dos crimes sem retorno contra o país. Por aqui, um dias destes havemos de ter notícias relacionadas com os altos custos dos alegados investimentos de milhões e não teremos de ficar mal vistos face ao resto do país, que diabo! Quem somos nós para termos água praticamente à borla?
Por: João Carlos Lopes (in Torrejano)
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