domingo, 15 de janeiro de 2023

Buzinão contra o aumento do custo de vida na rotunda de Salvaterra Magos

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Buzinão contra o aumento do custo de vida na rotunda de Salvaterra Magos

O movimento “Os Mesmos de Sempre a Pagar, Contra o Aumento do Custo de Vida” de Salvaterra Magos, promoveu esta quinta-feira um protesto expontaneo ao fim do dia, na Rotunda de Salvaterra de Magos, na Estada Nacional 118, incentivando os condutores a buzinarem como forma de protesto contra o aumento dos preços.
“Sentimos o peso do fim do mês cada vez mais cedo. Cada vez está tudo mais caro. Cada vez os nossos salários e pensões são insuficientes para comprar aquilo que é essencial.
É necessário travar o aumento do custo de vida”, referem os promotores deste movimento popular.
Em comunicado enviado à nossa redação, defendem que “é preciso impor que os combustíveis, a alimentação, os transportes, os medicamentos, as rendas e todos os bens essenciais tenham preços justos e suportáveis para a maioria”.
Consideram que “a crise não tocou toda a gente da mesma maneira, estamos todos no mesmo mar, mas não vamos no mesmo barco. Uns pagam e outros lucram e muito, vejam-se os lucros da GALP, do Pingo Doce, Sonae, da EDP, dos Bancos…”
Para os promotores deste protesto, “estes aumentos selvagens que enfrentamos vão ter efeitos nos custos dos transportes, nos preços dos alimentos; e o Banco Central Europeu vai fazer a política do costume, aumentando as taxas de juro para salvaguardar o dinheiro dos ricos. Com estas opções quem vai sofrer mais são aqueles que trabalham e que vão ter que pagar os empréstimos das casas a preços mais elevados”.
Sublinham que “os trabalhadores vão ter mais dias sem chegar o ordenado e os senhores do dinheiro vão fazer desta crise uma nova oportunidade para espremerem ainda mais quem trabalha”.
Para os promotores do protesto, “se é necessário pagar a crise então que se comece pela contribuição daqueles que em todas as crises se enchem à custa da desgraça da maioria”.
Posto isto, exigem “a fixação e regulação dos preços dos combustíveis, da energia e de todos os bens essenciais em particular dos bens alimentares; a imediata redução do IVA de 13% para os 6% no gás e de 23% para os 6% na electricidade; que os dividendos das grandes empresas sejam, neste momento de crise desviados das contas dos acionistas para um fundo de emergência nacional para responder ao aumento do custo de vida”.
Defendem que “travar o aumento do custo de vida é garantir condições de vida para a maioria, mas é também parar o roubo e o aproveitamento por parte dos mesmos de sempre”. E a concluir perguntam: “Será pedir muito que não sobre sempre para os mesmos pagar a crise dos outros?

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