quarta-feira, 14 de junho de 2023

Serviço Postal MAIS CARO: tráfego postal diminuiu mas receita aumentou

 

 

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Tráfego postal diminui 3,1% no 1.º trimestre de 2023


No 1.º trimestre de 2023, o tráfego postal diminuiu 3,1% em comparação com 1.º trimestre de 2022, atingindo 141 milhões de objetos.

As receitas geradas pelos prestadores legalmente habilitados para a prestação de serviços postais totalizaram cerca de 187 milhões de euros, mais 6,1% do que no trimestre homólogo de 2022. Este aumento deveu-se, à evolução das receitas de correspondências, de correio editorial e de encomendas, que aumentaram 5%, 1,9% e 8,8%, respetivamente. Por outro lado, as receitas de publicidade endereçada diminuíram 25,6%.

A receita média por objeto aumentou face ao trimestre homólogo (+9,4%), tal como vem acontecendo desde 2018. Neste trimestre o aumento ocorrido resultou sobretudo do crescimento da receita unitária das correspondências, influenciado pelos aumentos de preços promovido pelos CTT a 7 de março de 2022 e a 1 de março de 2023, e da alteração da estrutura do tráfego, designadamente do aumento do peso das encomendas.

Por tipo de objeto, o tráfego das correspondências, de correio editorial e de publicidade endereçada diminuiu 3,4%, 2,8% e 25,9%, respetivamente, enquanto o tráfego de encomendas aumentou 12,8%.

No 1.º trimestre de 2023, as correspondências representaram 74,6% do tráfego postal, enquanto o correio editorial e a publicidade endereçada representaram 7,1% e 5,3%, respetivamente. O peso das encomendas no total do tráfego situou-se nos 13%, mais 1,8 pontos percentuais (p.p.) do que no 1.º trimestre de 2022. Em termos de receitas, o peso relativo das encomendas foi de 42,4%, mais 1,1 p.p. do que no trimestre homólogo.

O tráfego internacional de entrada aumentou 4,5% em relação ao trimestre anterior.

Os serviços postais compreendidos no âmbito do serviço universal (SU) foram responsáveis por cerca de 81,8% do tráfego e 50,9% das receitas. 

O tráfego de SU desceu 2,8%, enquanto o seu peso no total do tráfego aumentou 0,3 p.p. em comparação com o 1.º trimestre de 2022. As receitas do SU aumentaram 3,4% e o seu peso no total diminuiu 1,3 p.p.

O grupo CTT dispunha de uma quota de cerca de 84,4% do tráfego postal, menos 0,6 p.p. do que no 1.º trimestre de 2022. Relativamente ao tráfego abrangido pelos limites do SU, o grupo CTT detinha uma quota de cerca de 90,5%, menos 0,3 p.p. do que no trimestre homólogo. Por outro lado, a quota de encomendas do grupo CTT atingiu 47,5% (+0,3 p.p. do que no trimestre homólogo).

No final de março de 2023, contabilizaram-se cerca de 14,7 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais, menos 0,5% do que no 1.º trimestre de 2022. A diminuição verificada deveu-se sobretudo à evolução do número de trabalhadores do grupo CTT (-0,7%). A proporção de trabalhadores do grupo CTT atingiu no final do período 71,1% do total (-0,2 p.p. do que no trimestre homólogo). Em sentido oposto, o número de trabalhadores de outros prestadores aumentou 0,1%.

O número de pontos de acesso aumentou (+5,4%), enquanto o número de centros de distribuição diminuiu (-2,8%). O número de estações de correio dos CTT diminuiu 0,2% em relação ao trimestre homólogo, correspondendo ao encerramento de uma estação, enquanto o número de postos de correio diminuiu 0,6%.

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