Ao decidir recorrer a um empréstimo financeiro externo o Governo de maioria socialista com o apoio do Presidente da República, do Partido Social Democrata e do CDS/PP cedeu em toda a linha às exigências da chanceler alemã Angela Merkel e à Comissão Europeia, e à chantagem dos banqueiros portugueses, agências de rating e do próprio fundo monetário internacional.
A decisão tomada não vai contribuir para a resolução de nenhum dos muitos e graves problemas que a grande maioria da população portuguesa está mergulhada, funcionando apenas e como é hábito para salvaguardar os interesses dos grandes grupos económicos particularmente o sistema bancário, cujos lucros em plena situação de crise económica e social atingem valores escandalosos.
Aos trabalhadores e respectivas populações vão continuar a ser postos em causa os seus direitos e exigidos mais sacrifícios financeiros e económicos através da aplicação de novas e mais graves medidas (ex: Grécia e Irlanda) cujas consequências far-se-ão inevitavelmente sentir aos níveis do aumento da pobreza, da miséria e da exclusão social.
Esta situação que o país atravessa e a sua população vive é inseparável das políticas de direita que nas últimas duas, três décadas os Governos constituídos por PS-PSD e CDS/PP têm promovido, sempre contra os trabalhadores e respectiva população em benefício dos grupos económicos.
Face a tantos sacrifícios impostos aos mais pobres e desprotegidos pelos sucessivos governos e pelas políticas que promoveram é tempo de dizer basta, posição que pode ser assumida nas eleições de 05 de Junho por todos e todas que de forma injusta e violenta têm sofrido os seus efeitos.
Grupo Permanente do MUSP
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