quinta-feira, 21 de abril de 2011

Falta de médicos: as contas não estão certas, pois 2011 mais 5 dá 2016 e não 2015!

(in Mirante)
Perspectiva é reconhecida pela directora do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II
Serviços de saúde na Lezíria podem agravar-se nos próximos cinco anos
A elevada média de idades dos médicos é um factor preocupante já que grande parte tem entre 50 e 60 anos.

Dos 51 médicos que prestam serviço na área dos seis municípios do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II – Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos – um tem estado de baixa permanente e seis pediram a reforma para o corrente ano. Em 2010 foram quatro os clínicos que se aposentaram. Com a dificuldade em contratar médicos através de concurso, e mesmo com recurso a empresas de prestação de serviços, o panorama não se afigura fácil, como reconheceu a directora do ACES Lezíria II, Luísa Portugal, em conferência de imprensa de balanço da prestação de serviços em 2010, realizada na Unidade de Saúde Pública de Salvaterra de Magos.

A elevada média de idades dos médicos é um factor preocupante já que grande parte tem entre 50 e 60 anos. “Também não há reposição de novos quadros e os internos que vão passando pelos centros da região começam a não ter médicos assistentes graduados que os possam ensinar e transmitir a sua experiência”, refere a directora do ACES Lezíria II. ...

(in DN)
Falta de médicos ficará "completamente resolvida" até 2015
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde estimou hoje que em 2014 ou 2015 estará "completamente resolvido" o problema da falta de médicos em Portugal e assegurou que a contratação de clínicos estrangeiros não ameaça os futuros empregos dos estudantes de medicina.

Em declarações à Lusa, em Paços de Ferreira, à margem da inauguração de duas unidades de saúde familiar, Manuel Pizarro reafirmou que a contratação de médicos estrangeiros tem um carácter provisório, lembrando que os contratos são por um período de três anos. "Para esse período transitório de dois ou três anos de maior carência de médicos, tomámos uma série de medidas, entre elas a contratação de médicos no estrangeiro, que vamos prosseguir, em número reduzido, mas que permite dar resposta neste período", explicou à Lusa. Manuel Pizarro lembrou, a propósito, que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "tem sido um pouco perturbado pelo ritmo das reformas, que era expectável, porque a idade média dos médicos de família era muito avançada".

Apesar disso, mostrou-se seguro de que em 2014 ou 2015 estará "completamente resolvido" em Portugal o problema da carência de médicos. Segundo o secretário de Estado, esse objectivo será alcançado graças a "medidas estruturais" lançadas pelo Governo, como o aumento do número de vagas nos cursos de medicina e na formação de médicos de medicina familiar. "Temos de reconhecer que as medidas do ponto de vista estrutural demorarão o seu tempo a produzir efeitos", observou.

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