Sobre a prestação de cuidados de saúde em BENAVENTE (in O Mirante)
Explicar ao ministro da Saúde o que se passa em Benavente
O presidente da Câmara Municipal de Benavente, António José Ganhão (CDU), vai pedir uma reunião ao Ministro da Saúde, Paulo Macedo, para lhe explicar aquilo que considera ser a situação precária a nível da prestação de serviços à população que se vive no concelho. António José Ganhão (CDU) concluiu que o Ministro não está informado sobre o que se passa depois de ter conhecimento das respostas do Ministério a perguntas colocadas pelo deputados José Luís Ferreira, do Partido Ecologista "Os Verdes" relativas à curta duração dos contratos de enfermagem no Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Benavente e na Extensão de Saúde do Porto Alto; à diminuição daqueles serviços ao domicílio e à suspensão das consultas de diabetes no Centro de Saúde de Benavente. José Luís Ferreira perguntou ainda quando é que reabririam as extensões de saúde de Foros de Almada e da Barrosa que não obteve resposta."Foram muitas as perguntas sem resposta e por isso vamos solicitar uma reunião de urgência para pedir esclarecimentos sobre a prestação dos cuidados de saúde", referiu o presidente da Câmara, chamando ainda a atenção para os milhares de utentes do concelho que continuam sem médico de família.
Utentes do SNS perdem consultas comparticipadas na Misericórdia de Benavente
As consultas de especialidade comparticipadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) que estavam a ser dadas no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Benavente acabaram. A Misericórdia esgotou a quota de consultas que tinha para este ano e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) decidiu suspender o contrato de cooperação.
Os utentes que iam à Misericórdia de Benavente para terem consultas de dermatologia, cirurgia plástica e algumas de cirurgia geral, comparticipadas através do SNS, vão deixar de pagar apenas a taxa moderadora. O protocolo com o SNS acabou, passando agora os utentes deste sistema a pagar as consultas de todas as especialidades.
O provedor Norte Jacinto garante que mais uma vez a ARS-LVT não cumpriu com o protocolo. Segundo o acordo, a quota de consultas comparticipadas para 2012 seria igual à de 2011 já que a ARS-LVT não deu qualquer indicação em contrário. O provedor começou a guiar-se pelo que gastou no ano passado, quando em Março recebeu a notícia que o valor seria reduzido tendo em conta a redução do orçamento da ARS-LVT. Só em Junho, depois de algumas conversações, é que Norte Jacinto assinou o novo acordo, com a condição que a ARS-LVT pagaria tudo o que a Santa Casa da Misericórdia de Benavente já tinha gasto até à data. No primeiro semestre do ano, a instituição ultrapassou em 89 mil euros o novo acordo estabelecido para 2012, mas se estivesse em vigor o mesmo valor do ano passado, ainda teria alguma margem de manobra. Este excesso, levou a ARS-LVT a suspender no dia 17 de Agosto, a comparticipação do SNS às três especialidades da Misericórdia de Benavente.
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