quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Para o MUSPSantarém deviam pura e simplesmente ser abolidas!

Pedida manutenção de descontos para residentes nas portagens da A23
 
A manutenção do regime de isenções e descontos para residentes, nas portagens da A23 (Auto-Estrada da Beira Interior), para além do final de Setembro, foi na segunda-feira pedida pelos autarcas da Câmara Municipal do Entroncamento, através de uma moção aprovada por unanimidade. No texto é recordado que aquela antiga SCUT, que liga Torres Novas (A1) à Guarda (A25) foi o principal argumento para a constituição do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
“Recorde-se que a existência de uma via como a A23, sem portagens, foi apontada como pressuposto para a integração das três unidades hospitalares do Médio Tejo - Abrantes, Torres Novas e Tomar - num único Centro Hospitalar para toda a sub-região. No domínio da saúde, a ausência de portagens justifica-se hoje mais do que nunca, pois tem vindo a verificar-se uma grande centralização dos serviços em Abrantes, onde está instalada a urgência médico-cirúrgica. Ora Abrantes é exactamente o pólo do CHMT mais longe do Entroncamento e só bem acessível através da A23”, dizem os representantes da população.
A posição dos autarcas do Entroncamento ocorre a poucos dias do final das isenções e descontos de que têm beneficiado os residentes nos concelhos servidos pela auto-estrada (dez passagens gratuitas e 20 por cento de desconto nas restantes) e após ser revelada uma quebra de 42 por cento no trânsito da A23 no primeiro semestre do ano, em relação a período homólogo do ano passado.
“A nível nacional, esta foi a segunda maior quebra de tráfego numa SCUT, logo depois da A22, a Via do Infante, no Algarve”, lembrou o vereador Carlos Matias do BE, tendo acrescentado que tal facto “revela a total inadequação do regime de cobrança de portagens à realidade económica e social do país e, em especial do interior. Quase metade dos que precisam de utilizar a A23 deixaram de o fazer por razões económicas, um absurdo que prejudica o desenvolvimento do país e inviabiliza todo o esforço no sentido da coesão territorial”.
(in O Mirante)

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