Apelo
Dadores de sangue não querem pagar taxas moderadoras
por Agência Lusa, publicado por Susana
SalvadorOntem
Associações representativas de 70.000
dadores de sangue aprovaram hoje, em Viana do Castelo, um pedido de revogação do
fim da isenção total no pagamento de taxas moderadoras, que será apresentado ao
Governo nos próximos dias.
Trata-se de uma das conclusões da segunda convenção nacional de dadores de
sangue, que contou com a presença de representantes de 45 associações de todo o
país em Viana do Castelo.
O pedido de revogação do fim da isenção total no pagamento de taxas moderadoras será levado à mesa do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, durante a reunião agendada para terça-feira pela Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES).
"Como uma das conclusões desta convenção, será um dos temas que vamos levar a esta reunião. É uma luta da qual não abdicamos", explicou à agência Lusa Carlos Martins, presidente da FEPODABES.
Além de defenderem a instituição de uma única federação de associações de dadores de sangue, para dar "maior representatividade" e ao contrário da "divisão" entre as duas que existem atualmente, a convenção concluiu não ser possível continuar a gerir as dádivas armazenadas "de máquina calculadora" na mão.
"As dádivas só baixaram por causa das taxas moderadoras, não foi por mais nada", defendeu José Passos, presidente da Associação de Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo.
Aquela associação foi a anfitriã da convenção, durante a qual foi garantido, pelos representantes de 70.000 dadores, que a recuperação das isenções totais no pagamento de taxas moderadoras na saúde permitiria "chamar os dadores regulares", que garantem 3 a 4 dádivas por ano, e promover a dádiva junto dos mais novos.
"A isenção é uma ferramenta de trabalho também para angariarmos novos dadores, sem implicar gastos exagerados para o Estado, porque um dador, por norma, tem que ter boa saúde", defendeu ainda José Passos, admitindo o cenário de "desmotivação" que continua a ser sentido nos dadores.
Neste encontro ficou ainda definido que a terceira convenção nacional de dadores de sangue deverá realizar-se em março de 2013 em Santarém.
O pedido de revogação do fim da isenção total no pagamento de taxas moderadoras será levado à mesa do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, durante a reunião agendada para terça-feira pela Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES).
"Como uma das conclusões desta convenção, será um dos temas que vamos levar a esta reunião. É uma luta da qual não abdicamos", explicou à agência Lusa Carlos Martins, presidente da FEPODABES.
Além de defenderem a instituição de uma única federação de associações de dadores de sangue, para dar "maior representatividade" e ao contrário da "divisão" entre as duas que existem atualmente, a convenção concluiu não ser possível continuar a gerir as dádivas armazenadas "de máquina calculadora" na mão.
"As dádivas só baixaram por causa das taxas moderadoras, não foi por mais nada", defendeu José Passos, presidente da Associação de Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo.
Aquela associação foi a anfitriã da convenção, durante a qual foi garantido, pelos representantes de 70.000 dadores, que a recuperação das isenções totais no pagamento de taxas moderadoras na saúde permitiria "chamar os dadores regulares", que garantem 3 a 4 dádivas por ano, e promover a dádiva junto dos mais novos.
"A isenção é uma ferramenta de trabalho também para angariarmos novos dadores, sem implicar gastos exagerados para o Estado, porque um dador, por norma, tem que ter boa saúde", defendeu ainda José Passos, admitindo o cenário de "desmotivação" que continua a ser sentido nos dadores.
Neste encontro ficou ainda definido que a terceira convenção nacional de dadores de sangue deverá realizar-se em março de 2013 em Santarém.
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