Manuel Villas Boas
Para utentes, SNS está em "fase preliminar de extinção"
por Lusa, publicado por Ricardo Simões
FerreiraOntem
O responsável pelo Movimento de Utentes dos
Serviços de Saúde, Manuel Villas Boas, considerou hoje que Serviço Nacional de
Saúde encontra-se "em fase preliminar de extinção", prevendo-se "um novo corte
de 375 milhões de euros para o próximo ano".
"Tendo o Ministro da Saúde informado recentemente que 'mais cortes
significativos na despesa da Saúde só seriam possíveis com alteração do modelo
existente' torna-se legítima a perspetiva de extinção do Serviço Nacional de
Saúde (SNS)", sublinha o dirigente.
Em comunicado enviado à Lusa, o Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde (MUSS) "repudia firmemente a referida ideia e apela aos utentes para que se mantenham vigilantes e, através dos movimentos e associações, façam levantar a sua voz em protesto contra esta medida inconstitucional, violadora dos seus legítimos direitos e interesses".
No entender do MUSS, a atual situação é "consequência das novas medidas anunciadas pelo Governo e das velhas receitas impostas pela 'troika' internacional".
No texto, o MUSS salienta que, "desde a sua criação, que o SNS se tornou um dos alvos preferenciais de ataque dos grandes grupos económico-financeiros e das multinacionais ligados ao negócio da Saúde, contra o seu caráter universal, geral e gratuito, mesmo sendo do conhecimento geral que foi precisamente com o aparecimento do SNS que os indicadores de Saúde no país obtiveram uma evolução notória nunca anteriormente verificada, mormente no aumento da esperança de vida, na redução da mortalidade infantil e na promoção da prestação de cuidados médicos à população portuguesa".
No entanto, e apesar deste desempenho "muito positivo", verifica-se que "nos últimos anos se tem acentuado um crescente desinvestimento no SNS, gerador de vários constrangimentos, nomeadamente com o fecho de importantes unidades ligadas ao sistema e com medidas lesivas dos direitos dos profissionais médicos e enfermeiros, com sérias repercussões no acesso dos utentes à prestação de cuidados de saúde, enquanto se verifica, por outro lado, a proliferação de unidades privadas", acrescenta.
O MUSS aponta ainda "a situação de muitas famílias e idosos que, mercê do aumento constante das taxas moderadoras e do preço dos medicamentos, não conseguem aceder aos cuidados de saúde e numa altura de profunda crise social e económica imposta em que se exigiria do governo uma atenção especial para os mais desfavorecidos, surge o anúncio de mais medidas contra a Saúde".
O movimento de utentes da saúde refere-se a "um novo corte de 375 milhões de euros para o próximo ano, sem qualquer assomo de dignidade ou sensibilidade social e moral por parte deste Governo para com os portugueses que já afirmaram claramente não aceitar este rumo para o país".
Em comunicado enviado à Lusa, o Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde (MUSS) "repudia firmemente a referida ideia e apela aos utentes para que se mantenham vigilantes e, através dos movimentos e associações, façam levantar a sua voz em protesto contra esta medida inconstitucional, violadora dos seus legítimos direitos e interesses".
No entender do MUSS, a atual situação é "consequência das novas medidas anunciadas pelo Governo e das velhas receitas impostas pela 'troika' internacional".
No texto, o MUSS salienta que, "desde a sua criação, que o SNS se tornou um dos alvos preferenciais de ataque dos grandes grupos económico-financeiros e das multinacionais ligados ao negócio da Saúde, contra o seu caráter universal, geral e gratuito, mesmo sendo do conhecimento geral que foi precisamente com o aparecimento do SNS que os indicadores de Saúde no país obtiveram uma evolução notória nunca anteriormente verificada, mormente no aumento da esperança de vida, na redução da mortalidade infantil e na promoção da prestação de cuidados médicos à população portuguesa".
No entanto, e apesar deste desempenho "muito positivo", verifica-se que "nos últimos anos se tem acentuado um crescente desinvestimento no SNS, gerador de vários constrangimentos, nomeadamente com o fecho de importantes unidades ligadas ao sistema e com medidas lesivas dos direitos dos profissionais médicos e enfermeiros, com sérias repercussões no acesso dos utentes à prestação de cuidados de saúde, enquanto se verifica, por outro lado, a proliferação de unidades privadas", acrescenta.
O MUSS aponta ainda "a situação de muitas famílias e idosos que, mercê do aumento constante das taxas moderadoras e do preço dos medicamentos, não conseguem aceder aos cuidados de saúde e numa altura de profunda crise social e económica imposta em que se exigiria do governo uma atenção especial para os mais desfavorecidos, surge o anúncio de mais medidas contra a Saúde".
O movimento de utentes da saúde refere-se a "um novo corte de 375 milhões de euros para o próximo ano, sem qualquer assomo de dignidade ou sensibilidade social e moral por parte deste Governo para com os portugueses que já afirmaram claramente não aceitar este rumo para o país".
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