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43 mil professores subscreveram petição promovida pela Fenprof
No passado dia 29 de Dezembro de 2022, mais de quatrocentros delegados e dirigentes sindicatis, representando dezenas de milhares de professores e educadores de todo o país, definiu, em plenário nacional da Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN), os dois objectivos imediatos por que lutar até à manifestação nacional de dia 11 de Fevereiro.
Os professores querem que o Ministério da Educação (ME) abandone «as suas intenções para a revisão do regime de concursos» e que abra, por fim, os «processos negociais sobre outras matérias previstas na proposta de Protocolo Negocial entregue pela Fenprof» em agosto de 2022.
O plano de acção acordado pelos profissionais do sector passa pela realização de uma concentração amanhã, primeiro dia do 2.º período lectivo, dia 3 de Janeiro de 2023, junto ao ME, onde se vai realizar a entrega de mais 23 mil assinaturas do abaixo-assinado contra o recrutamento por directores ou entidades locais. Juntando às 20 mil assinaturas entregues a 8 de Novembro de 2022, são já 43 mil assinaturas de docentes entregues ao ministro João Costa.
Ao AbrilAbril, a Fenprof destacou a «surpreendente» resposta imediata dos professores ao abaixo-assinado: quase 1/3 de todos os professores em Portugal subscreveram o documento.
A luta dos professores vai prolongar-se, enquanto o Governo PS não assumir a resolução dos problemas que afectam o ensino
A luta não pára. A Fenprof assume a urgências de realizar reuniões sindicais nas escolas e dar continuidade à greve ao sobretrabalho e às horas extraordinárias, estando estes profissionais preparados para acampar junto ao ME entre 10 e 13 de Janeiro, caso o Governo não responda positivamente aos dois objectivos definidos pelos professores, até dia 10 de Janeiro.
Rumo à manifestação nacional convocada para dia 11 de Fevereiro, a Fenprof já ameaçou realizar uma greve de distrito a distrito, entre 16 de Janeiro e 8 de Fevereiro, rumo à Manifestação Nacional em 11 de Fevereiro. «Prevê-se, ainda, sendo em breve agendado, um Dia D, de debate nas escolas, e uma concentração junto ao ME quando for marcada a próxima reunião negocial sobre os concursos».
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