Doc Conf Imprensa Tomar 12.9.2023
DOCUMENTO
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
“SNS e a prestação de cuidados saúde”
13 set // Frente ao Hospital TOMAR
A importância da defesa e reforço do SNS é uma luta de todos e para todos, que passa, entre outros aspetos, por colocar o foco na saúde e na prevenção da doença; pela necessidade de reforçar e modernizar o SNS; por investir na melhoria da organização, funcionamento, direcção e gestão das instituições e do SNS e nos seus profissionais, como condição de desenvolvimento económico e social do País.
Na próxima sexta-feira e no próximo sábado há dois acontecimentos que se relacionam entre si e de profundo significado para a população portuguesa.
No dia 15 de setembro, sexta-feira, comemoram-se os 44 anos do Serviço Nacional de Saúde. O mais importante em termos sociais e humanos dos serviços públicos. Os cuidados de saúde passaram a ser universais, gerais e gratuitos (numa primeira fase), mas depois só tendencialmente gratuitos.
Neste dia a nossa homenagem a todos os que o criaram e desenvolveram. Palavras de estima e solidariedade para com os trabalhadores do SNS que, com todos os obstáculos, cumprem o objectivo central de reduzir ou debelar o sofrimento humano.
No dia 16 de setembro, sábado, numa iniciativa sindical e de estruturas de utentes, por todo o País, e também em Santarém, a partir das 16 horas, do Jardim da Liberdade vai haver uma iniciativa pública que visa alertar e mobilizar para a DEFESA e REFORÇO DO SNS.
Defender o SNS é realçar que no Médio Tejo, apesar de todas as dificuldades, há no sector da saúde mais de 5000 trabalhadores, que, por exemplo, fazem em média: 435 urgências por dia; 4000 consultas diárias nos hospitais e centros de saúde; mais de 30 intervenções cirúrgicas diárias; perto de 50 sessões diárias de hemodiálise; milhares de exames e análises; milhares de tratamentos; milhares de actos de enfermagem; altas taxas de vacinação; centenas de transportes de doentes; recuperação psíquica e física de centenas de doentes; acções de sensibilização de saúde pública…
O reforço do SNS, implica exigir por todas as formas democráticas, entre outras acções: resolver os problemas de acesso de muitos utentes a cuidados de saúde (lembra-se que quase 35% - 77769 de um total de 225691 utentes inscritos - não tiveram qualquer consulta nos últimos 12 meses); a contratação de mais profissionais de saúde, com condições de trabalho e salariais que correspondam à sua formação (condição extensível à necessidade nacional e urgente do aumento de salários e prestações para toda a população portuguesa; investimento em acções de saúde pública eficazes e mensuráveis (temos de ter menos sinistralidade rodoviária, reduzir consumo de tabaco, de álcool, combater as causas da obesidade, …); o cumprimento do princípio da proximidade na prestação de cuidados de saúde, não abandonando a população das freguesias rurais (as Extensões de Saúde não devem encerrar e deve haver Unidades Móveis de Saúde); melhorar a humanização e organização dos serviços de urgência, com destaque para a implementação da UMC nas 3 unidades hospitalares (isto é, o Hospital de Tomar passar a ter UMC em vez de SUB) e as obras na Urgência de Abrantes; defendemos a Urgência Pediátrica nos 3 hospitais, em vez de ser só em Torres Novas; desenvolvimento do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação; mais unidades de Cuidados na Comunidade; novas e manutenção de instalações existentes assim como a renovação da frota automóvel das unidades de saúde; articulação da prestação de cuidados principalmente com as instituições sociais onde está muita da população idosa da região…
Por fim, a defesa e reforço do SNS implica mais informação e organização dos utentes e trabalhadores, e uma acção consequente e permanente.
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Já esta semana realizámos uma VIGILIA em Atalaia/Vila Nova da Barquinha… vamos realizar uma
V I G í L I A
da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
15.setembro.2023,SEXTA das 19 às 21 horas
Frente Extensão Saúde de
Carrazede / Paialvo / Tomar
PELA COLOCAÇÃO DE MÉDICO, em PAIALVO
Na defesa de cuidados de saúde de proximidade e no combate à desertificação das aldeias
E no próximo sábado marcaremos presença na iniciativa:
SANTARÉM, Jardim Liberdade,16set, sáb,16 hs
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MUSP SANTARÉM apoia e participa
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C H MÉDIO TEJO - UNIDADE HOSPITALAR DE TOMAR
Pelo desenvolvimento do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação !
Este Serviço consta do programa de criação do Centro Hospitalar do Médio Tejo desde o início. Foi dimensionado para servir 1.200.000 (um milhão e duzentas mil) pessoas e dotado de 30 camas para internamento e instalações bem dimensionadas para prestação de cuidados em ambulatório (consultas e fisioterapia).
A instalação deste serviço daria resposta à procura destes cuidados, cuja oferta pública é quase inexistente e a privada muito escassa.
É conhecida a grande dificuldade na satisfação das necessidades nestes cuidados de saúde, pois o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, além de estar localizado num dos extremos da Área de Lisboa e Vale do Tejo, está longe de dar a resposta necessária à procura destes cuidados.
É muito difícil aceitar que um investimento tão volumoso e tão necessário à população esteja há mais de 20 (vinte) anos sem ter realização efetiva! Trata-se de um Serviço que, além de indispensável na área da prestação de cuidados à população, trará ao Centro Hospitalar uma maior diferenciação e à economia local uma perspetiva de desenvolvimento.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo recomenda que o CA do CHMT complemente o investimento existente com os meios humanos e equipamentos necessários e, dentro de prazos aceitáveis, o Serviço de Medicina Física e de Reabilitação preste os cuidados de qua a população precisa.
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