O FUTURO PREOCUPANTE DA LINHA DE SINTRA
A Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS) tem acompanhado com preocupação as notícias da comunicação social anunciadas pelo Governo sobre o futuro da Linha de Sintra.
Em primeiro lugar, a preocupação da CULS prende-se com a hipótese ventilada de privatização desta Linha, o que, estamos certos, irá implicar uma perda de qualidade deste serviço, para além de um aumento no preço dos títulos de transporte.
Em segundo lugar, o plano da CP com o objectivo de reduzir custos na limpeza, vigilância e segurança de pessoas irá significar, contrariamente ao que querem fazer crer, que o número de utentes a utilizar esta Linha irá diminuir pois ninguém quer viajar com falta de segurança e sem conforto.
Entretanto, tudo fazem para reduzir despesas mas não se coíbem de disponibilizar 250 mil euros para o estudo das vantagens da privatização da Linha de Sintra.
Em terceiro lugar, a CULS está preocupada com despedimentos no quadro de pessoal na CP e empresas que lhe prestam serviços, designadamente a REFER e a EMEF, e no quanto estas medidas poderão significar em termos da perda de qualidade na oferta deste transporte, nomeadamente devido à previsível redução na manutenção do material circulante desta Linha, o que poderá ter efeitos negativos na segurança e no conforto.
Em quarto lugar, a CULS não pode deixar de expressar a sua preocupação face ao aumento de preços dos títulos de transporte anunciados pelo Ministro dos Transportes, numa percentagem superior ao dobro da inflação prevista. Isto significará mais um atentado ao orçamento das famílias, o que redundará na perda da qualidade de vida destas, na mesma altura em que se verificarão aumentos generalizados em todos os serviços públicos: na saúde, nas energias, nas telecomunicações, nos combustíveis, corte nas bolsas de estudo, no IRS e no IVA, bem como uma redução nos salários e nas reformas. Este panorama é extremamente gravoso para a generalidade dos portugueses e em particular para os utentes da Linha de Sintra, que já se confrontam com os piores salários mínimos e médios da União Europeia.
E é sobre todas estas questões que a CULS não pode deixar de expressar a sua denúncia, porque são questões que contrariam o interesse nacional e o interesse dos utentes.
2010.12.21
A Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS) tem acompanhado com preocupação as notícias da comunicação social anunciadas pelo Governo sobre o futuro da Linha de Sintra.
Em primeiro lugar, a preocupação da CULS prende-se com a hipótese ventilada de privatização desta Linha, o que, estamos certos, irá implicar uma perda de qualidade deste serviço, para além de um aumento no preço dos títulos de transporte.
Em segundo lugar, o plano da CP com o objectivo de reduzir custos na limpeza, vigilância e segurança de pessoas irá significar, contrariamente ao que querem fazer crer, que o número de utentes a utilizar esta Linha irá diminuir pois ninguém quer viajar com falta de segurança e sem conforto.
Entretanto, tudo fazem para reduzir despesas mas não se coíbem de disponibilizar 250 mil euros para o estudo das vantagens da privatização da Linha de Sintra.
Em terceiro lugar, a CULS está preocupada com despedimentos no quadro de pessoal na CP e empresas que lhe prestam serviços, designadamente a REFER e a EMEF, e no quanto estas medidas poderão significar em termos da perda de qualidade na oferta deste transporte, nomeadamente devido à previsível redução na manutenção do material circulante desta Linha, o que poderá ter efeitos negativos na segurança e no conforto.
Em quarto lugar, a CULS não pode deixar de expressar a sua preocupação face ao aumento de preços dos títulos de transporte anunciados pelo Ministro dos Transportes, numa percentagem superior ao dobro da inflação prevista. Isto significará mais um atentado ao orçamento das famílias, o que redundará na perda da qualidade de vida destas, na mesma altura em que se verificarão aumentos generalizados em todos os serviços públicos: na saúde, nas energias, nas telecomunicações, nos combustíveis, corte nas bolsas de estudo, no IRS e no IVA, bem como uma redução nos salários e nas reformas. Este panorama é extremamente gravoso para a generalidade dos portugueses e em particular para os utentes da Linha de Sintra, que já se confrontam com os piores salários mínimos e médios da União Europeia.
E é sobre todas estas questões que a CULS não pode deixar de expressar a sua denúncia, porque são questões que contrariam o interesse nacional e o interesse dos utentes.
2010.12.21
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