quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Comunicado do MUSP


Nota à Imprensa
Aumentos não param de acontecer
Lisboa, 29 de Dezembro de 2010

Depois de serem anunciados os aumentos do preço da electricidade em mais 3,8% para os consumidores domésticos, dos transportes em valores percentuais que variam entre os 3,5 e os 5,8%, foram ontem também tornados públicos os aumentos das taxas moderadoras para acesso aos serviços de saúde e dos actos médicos.
Se a todos estes aumentos juntarmos os aumentos para acesso à justiça, para aquisição de medicamentos, da água, dos combustíveis e de um conjunto de bens de primeira necessidade a ainda a redução dos salários e congelamento das pensões e reformas, cortes nos subsídios de desemprego, de família e reinserção social e não cumprimento por parte do Governo numa clara capitulação perante as pressões exercidas pelo patronato de não aumentar o Salário Mínimo Nacional para os 500Euros mensais, fácil é concluirmos que a situação social e económica em que já hoje vivem muitos milhares de famílias portuguesas vão agravar-se significativamente no próximo ano de 2011, situação que assumirá contornos gravíssimos aos níveis do aumento da pobreza, das injustiças e desigualdades sociais, acentuando cada vez mais as próprias assimetrias regionais.
No entendimento e opinião do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos - MUSP este caminho e esta política seguido e seguida pelo Governo do P.S. apoiados pelos partidos de direita P.S.D. e C.D.S./P.P. não conduz o país ao desenvolvimento tão necessário, antes o torna cada vez mais numa marioneta refém e sujeito aos interesses económicos e hegemónicos de Bruxelas e Berlim e do próprio capital financeiro em prejuízo claro da Soberania e Independência Nacionais e da maioria dos Portugueses.
Manifestando indignação e oposição aos aumentos em causa e considerando a gravidade que assume quer o rumo quer a política de direita seguidas pelo Governo, o MUSP exorta as populações e os trabalhadores para que de forma activa e organizada manifestem o seu protesto e indignação, exigindo um outro rumo político que garanta os seus direitos e interesses.

Grupo Permanente do MUSP

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