domingo, 16 de janeiro de 2011

Uma episódio dramático que se repete em muito lado


Manhã de Quarta-feira, 12 de Janeiro, sala de espera do consultório do Dr. Baião, em Coruche.

Como em todas as manhãs, de segunda a sábado, a técnica do laboratório de análises clínicas,Morgado & Faria, procede ás colheitas para as análise clínicas dos utentes, na sua maioria do serviço nacional de saúde.
Nesta manhã, um idoso, com 93 anos (e aspecto de ter levado uma vida bem dura e repleta de sacrifícios, com ar de quem foi “bafejado” por uma pensão de reforma de 200 ou 300 euros mês tal como outras centenas cidadãos residentes no concelho de Coruche), acompanhado pelo filho, que junto da técnica tratava dos procedimentos necessários, para que o pai fizesse as análises conforme a indicação da sua médica, entretanto, a técnica questiona-o “(...) é minha obrigação informá-lo que uma das análises prescrita pela médica do seu pai não é comparticipada pelo Estado(...)”, “(...) terá de pagar 25 euros se a quiser fazer(...)”, informou a técnica, “(...) nesse caso, vou primeiro, falar com a médica, para saber se essa análise é importante, e depois logo vejo se o meu pai faz essa análise ou não(...)”, respondeu o filho do idoso.

Este diálogo foi presenciado por várias pessoas que se encontravam na sala.

(in blog "Entre linhas, entre gente"

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