O Movimento de Utentes dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (MUT-AMP) manifestou hoje "total oposição" à concessão a privados da Metro e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), porque isso "lesa" o serviço público.
País
Lusa
Concessionar "significa colocar em causa a mobilidade dos utentes, que assim se veem privados de se deslocarem face a uma eventual supressão de carreiras, e representa ainda transportes mais caros e de menos qualidade", refere o MUT-AMP.
Em comunicado, o movimento de utentes promete lutar em defesa das empresas públicas de transportes, apelando aos utentes para se manifestarem contra este processo.
A Comissão de Trabalhadores da STCP também já contestou a decisão do Governo, alegando que os argumentos apresentados para a concessão das empresas a privados são "absolutamente falsos".
"Com o intuito de fazer crer à opinião pública que o transporte público é menos eficiente que o privado, o Conselho de Administração da STCP não tem acompanhado com a contratação de efetivos as saídas dos seus funcionários, sobretudo por reforma. E, assim, todos os dias ficam dezenas de serviços por realizar devido não existirem trabalhadores suficientes para assegurar a oferta da empresa", realçou.
Na próxima terça-feira, 22 de julho, a Comissão de Trabalhadores da STCP vai realizar uma ação de rua junto das pessoas, na Estação do Metro da Trindade, alertando-as para as "desvantagens" da concessão a privados.
O Governo iniciou, na passada quinta-feira, um concurso para a concessão a privados da STCP e do Metro do Porto, sem oferecer indeminizações compensatórias, exigindo garantias de serviço público e limitando o aumento de tarifas à inflação.
Segundo o ministro da Economia, António Pires de Lima, o executivo espera poupar 13,5 milhões de euros em indeminizações compensatórias com estas concessões em 2015, às quais se somarão 43 milhões com as concessões dos transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa.
A concessão será por um mínimo de sete anos e um máximo de dez, adiantou o ministro.
Já o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, deu a garantia de que "não haverá nenhuma subida de tarifas para lá da inflação".
O Governo espera concluir o processo de concessão dos transportes do Porto entre novembro e dezembro e prevê lançar o processo relativo aos transportes de Lisboa dentro de dois meses e concluí-lo no início de 2015.
PUB
A Comissão de Trabalhadores da STCP também já contestou a decisão do Governo, alegando que os argumentos apresentados para a concessão das empresas a privados são "absolutamente falsos".
"Com o intuito de fazer crer à opinião pública que o transporte público é menos eficiente que o privado, o Conselho de Administração da STCP não tem acompanhado com a contratação de efetivos as saídas dos seus funcionários, sobretudo por reforma. E, assim, todos os dias ficam dezenas de serviços por realizar devido não existirem trabalhadores suficientes para assegurar a oferta da empresa", realçou.
Na próxima terça-feira, 22 de julho, a Comissão de Trabalhadores da STCP vai realizar uma ação de rua junto das pessoas, na Estação do Metro da Trindade, alertando-as para as "desvantagens" da concessão a privados.
O Governo iniciou, na passada quinta-feira, um concurso para a concessão a privados da STCP e do Metro do Porto, sem oferecer indeminizações compensatórias, exigindo garantias de serviço público e limitando o aumento de tarifas à inflação.
Segundo o ministro da Economia, António Pires de Lima, o executivo espera poupar 13,5 milhões de euros em indeminizações compensatórias com estas concessões em 2015, às quais se somarão 43 milhões com as concessões dos transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa.
A concessão será por um mínimo de sete anos e um máximo de dez, adiantou o ministro.
Já o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, deu a garantia de que "não haverá nenhuma subida de tarifas para lá da inflação".
O Governo espera concluir o processo de concessão dos transportes do Porto entre novembro e dezembro e prevê lançar o processo relativo aos transportes de Lisboa dentro de dois meses e concluí-lo no início de 2015.
Sem comentários:
Enviar um comentário