Acesso Utentes do hospital de Loures voltam a pedir mais transportes
As comissões de utentes do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, concentraram-se hoje junto à unidade de saúde para criticar a falta de transportes públicos e reivindicar mais carreiras diretas.
Economia
Lusa
Mais de dois anos depois da abertura do Hospital Beatriz Ângelo, a falta de transportes públicos continua a ser a principal queixa dos utentes, que têm realizado várias ações de protesto.
Esta manhã, um grupo de representantes das comissões de utentes de Loures e de Odivelas, dois dos concelhos servidos pelo hospital, concentrou-se no exterior da unidade de saúde para alertar para as dificuldades de acesso.
"Estamos aqui porque exigimos transportes dignos, frequentes e que entrem dentro do hospital", explicou à agência Lusa Henriqueta Sabino, da Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Loures.
A representante exemplificou que os utentes têm de percorrer desde a paragem até à entrada do hospital cerca de 500 metros, uma vez que são ainda poucos os autocarros que entram no recinto hospitalar.
"Estamos a falar de um percurso longo e com uma inclinação acentuada. Imagine a dificuldade que não é para alguém com mobilidade reduzida ou em dias de chuva", argumentou.
O aumento do número de carreiras diretas para o hospital, a redução do preço dos bilhetes e a entrada de mais viaturas dentro do recinto são as principais reivindicações dos utentes.
"No que diz respeito à entrada de viaturas no recinto do hospital foi apresentado um projeto que implica a realização de obras ligeiras. Até agora continuamos à espera de uma resposta", apontou.
Henriqueta Sabino disse ainda que os utentes vão continuar a exigir a melhoria dos acessos junto de todas as entidades responsáveis e que ponderam avançar com novas formas de luta.
"Vamos continuar a falar com todos e se em setembro as coisas continuarem assim iremos avançar com novos protestos. Não vamos desistir", sublinhou.
Contactado pela Lusa, o administrador executivo do Hospital Beatriz Ângelo, Artur Vaz, reconheceu a persistência de problemas de acesso àquela unidade de saúde, mas ressalvou que a administração tem feito todas as diligências para minorar o problema.
"Tem existido da nossa parte um grande esforço junto dos operadores de transportes e das autarquias para fazer face a alguns desses problemas. Penso que foram feitos alguns avanços", considerou.
Nesse sentido, Artur Vaz lembrou que atualmente já existem 60 carreiras diárias a entrar no recinto e que existe um projeto para que no futuro venham a entrar mais.
"Desenvolvemos um projeto que passa pelo reforço do pavimento do hospital e a alteração da largura das faixas de rodagem, que já entregamos na ARS [Autoridade Regional de Saúde] e que, entretanto, já nos mandou algumas sugestões", referiu.
No entanto, o responsável explicou que se trata de um investimento que carece de um financiamento "ainda bastante significativo".
"Uma vez que este hospital resulta de uma parceria público privada terá ainda de se aferir de quem será a responsabilidade de financiar as obras. Para já ainda não existe uma previsão de quando é que isso acontecerá", apontou.
O Hospital Beatriz Ângelo abriu portas em janeiro de 2012 para servir 272 mil habitantes dos concelhos de Loures, Odivelas, Mafra e Sobral de Monte Agraço.
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"Estamos aqui porque exigimos transportes dignos, frequentes e que entrem dentro do hospital", explicou à agência Lusa Henriqueta Sabino, da Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Loures.
A representante exemplificou que os utentes têm de percorrer desde a paragem até à entrada do hospital cerca de 500 metros, uma vez que são ainda poucos os autocarros que entram no recinto hospitalar.
"Estamos a falar de um percurso longo e com uma inclinação acentuada. Imagine a dificuldade que não é para alguém com mobilidade reduzida ou em dias de chuva", argumentou.
O aumento do número de carreiras diretas para o hospital, a redução do preço dos bilhetes e a entrada de mais viaturas dentro do recinto são as principais reivindicações dos utentes.
"No que diz respeito à entrada de viaturas no recinto do hospital foi apresentado um projeto que implica a realização de obras ligeiras. Até agora continuamos à espera de uma resposta", apontou.
Henriqueta Sabino disse ainda que os utentes vão continuar a exigir a melhoria dos acessos junto de todas as entidades responsáveis e que ponderam avançar com novas formas de luta.
"Vamos continuar a falar com todos e se em setembro as coisas continuarem assim iremos avançar com novos protestos. Não vamos desistir", sublinhou.
Contactado pela Lusa, o administrador executivo do Hospital Beatriz Ângelo, Artur Vaz, reconheceu a persistência de problemas de acesso àquela unidade de saúde, mas ressalvou que a administração tem feito todas as diligências para minorar o problema.
"Tem existido da nossa parte um grande esforço junto dos operadores de transportes e das autarquias para fazer face a alguns desses problemas. Penso que foram feitos alguns avanços", considerou.
Nesse sentido, Artur Vaz lembrou que atualmente já existem 60 carreiras diárias a entrar no recinto e que existe um projeto para que no futuro venham a entrar mais.
"Desenvolvemos um projeto que passa pelo reforço do pavimento do hospital e a alteração da largura das faixas de rodagem, que já entregamos na ARS [Autoridade Regional de Saúde] e que, entretanto, já nos mandou algumas sugestões", referiu.
No entanto, o responsável explicou que se trata de um investimento que carece de um financiamento "ainda bastante significativo".
"Uma vez que este hospital resulta de uma parceria público privada terá ainda de se aferir de quem será a responsabilidade de financiar as obras. Para já ainda não existe uma previsão de quando é que isso acontecerá", apontou.
O Hospital Beatriz Ângelo abriu portas em janeiro de 2012 para servir 272 mil habitantes dos concelhos de Loures, Odivelas, Mafra e Sobral de Monte Agraço.
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