Penamacor População realiza vigília de protesto contra fecho de escola
Os habitantes de Aldeia do Bispo, Penamacor, realizam na sexta-feira, às 18h00, uma vigília de protesto para mostrar ao Governo "a total oposição" ao encerramento da escola da localidade, que tem mais de 21 alunos.
País
Lusa
Em declarações à agência Lusa, José Aníbal Birra, presidente da junta de freguesia local, explicou que a vigília "é mais uma forma de luta para obrigar o Governo" a ouvir as razões dos habitantes daquela localidade, que rejeitam "de forma unânime" o fecho da escola.
"Aqui ninguém concorda com isto. É mais um ataque a este Interior que, de encerramento em encerramento, vai perdendo tudo. Não podemos continuar a permitir isto e por isso marcámos esta vigília para mostrar a total oposição de todos", afirmou o autarca.
José Aníbal Birra, que na última Assembleia Municipal de Penamacor se propôs a abdicar do abono que recebe enquanto presidente para evitar o encerramento da escola, garantiu ainda que também será interposta uma providência cautelar com o mesmo fim.
"Vamos recorrer a todos os meios disponíveis e não nos vamos calar, porque isto é uma verdadeira injustiça", reiterou.
Entre os argumentos apresentados pelo autarca está o facto de a escola ter atualmente 23 alunos, número que, além de já ultrapassar o que era indicado pelo Governo para os encerramentos, também poderia aumentar, caso todos os alunos das localidades agregadas a esta freguesia (mais duas) fossem encaminhados para aquela escola.
"Estamos a falar de uma escola que tem condições e que, por si só, tem número de alunos que se exigia, mas que poderia ultrapassar as 30 crianças, se o mesmo Governo que fez a agregação de freguesias, respeitasse essa agregação e encaminhasse as crianças de Águas e de Aldeia de João Pires para a sede de freguesia que é Aldeia do Bispo", afirmou.
José Aníbal Birra também não aceita a justificação apresentada pelos serviços e que se prende com um acordo estabelecido com o anterior executivo camarário para encerrar as escolas após a construção do Centro Escolar de Penamacor.
"O acordo tinha como base escolas com menos de 10 alunos", afiançou.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Penamacor, António Luís Beites, também já tinha garantido que a autarquia rejeita a proposta do Governo e que fez "todas as diligências possíveis" no sentido de evitar o encerramento da escola, que classificou de "escandaloso".
O Ministério da Educação e Ciência anunciou no dia 21 de junho que vai fechar 311 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico e integrá-las em centros escolares ou outros estabelecimentos de ensino, no âmbito do processo de reorganização da rede escolar.
Segundo a nota, a Secretaria de Estado do Ensino e Administração Escolar concluiu mais uma fase da reorganização da rede escolar, "processo iniciado há cerca de 10 anos e continuado por este Governo desde o ano letivo de 2011/2012, com bom senso e um olhar particular relativamente às características de contexto".
José Aníbal Birra, que na última Assembleia Municipal de Penamacor se propôs a abdicar do abono que recebe enquanto presidente para evitar o encerramento da escola, garantiu ainda que também será interposta uma providência cautelar com o mesmo fim.
"Vamos recorrer a todos os meios disponíveis e não nos vamos calar, porque isto é uma verdadeira injustiça", reiterou.
Entre os argumentos apresentados pelo autarca está o facto de a escola ter atualmente 23 alunos, número que, além de já ultrapassar o que era indicado pelo Governo para os encerramentos, também poderia aumentar, caso todos os alunos das localidades agregadas a esta freguesia (mais duas) fossem encaminhados para aquela escola.
"Estamos a falar de uma escola que tem condições e que, por si só, tem número de alunos que se exigia, mas que poderia ultrapassar as 30 crianças, se o mesmo Governo que fez a agregação de freguesias, respeitasse essa agregação e encaminhasse as crianças de Águas e de Aldeia de João Pires para a sede de freguesia que é Aldeia do Bispo", afirmou.
José Aníbal Birra também não aceita a justificação apresentada pelos serviços e que se prende com um acordo estabelecido com o anterior executivo camarário para encerrar as escolas após a construção do Centro Escolar de Penamacor.
"O acordo tinha como base escolas com menos de 10 alunos", afiançou.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Penamacor, António Luís Beites, também já tinha garantido que a autarquia rejeita a proposta do Governo e que fez "todas as diligências possíveis" no sentido de evitar o encerramento da escola, que classificou de "escandaloso".
O Ministério da Educação e Ciência anunciou no dia 21 de junho que vai fechar 311 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico e integrá-las em centros escolares ou outros estabelecimentos de ensino, no âmbito do processo de reorganização da rede escolar.
Segundo a nota, a Secretaria de Estado do Ensino e Administração Escolar concluiu mais uma fase da reorganização da rede escolar, "processo iniciado há cerca de 10 anos e continuado por este Governo desde o ano letivo de 2011/2012, com bom senso e um olhar particular relativamente às características de contexto".
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