A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO DO DISTRITO
afectada pelas sucessivas medidas do Governo
que prejudicam a qualidade e proximidade dos
serviços públicos
Na SEGURANÇA
SOCIAL tem de acabar a sucessiva diminuição do valor das prestações sociais,
acontecendo em milhares de casos que pura e simplesmente essas prestações têm
sido cortadas. E, contestamos que num momento de grave crise social que
potenciam a procura de esclarecimentos e informações, os serviços da Segurança
Social cada vez tenham menos profissionais e encaminhem os utentes para formas
de atendimento digital.
Nos SERVIÇOS
DE FINANÇAS anuncia-se o encerramento de nove Repartições no distrito o que
afecta gravemente o acesso aos serviços de dezenas milhares de cidadãos e do
tecido económico. Todos perdem, menos as
troikas!
Nas UNIDADES
DE SAÚDE a concentração de serviços (que não acrescenta qualidade e afasta os
centros de decisão dos utentes alvo dessas decisões) e os cortes a eito em
todas as actividades, têm contribuído para que o acesso a cuidados de saúde esteja
mais longe e mais caro, potenciando o sofrimento para utentes e familiares.
Nos CTT,
defendemos o não encerramento de estações e a distribuição diária e universal
de correspondência. A anunciada privatização virá a pôr em causa os serviços
postais como os conhecemos, pois que vai ser dada primazia ao lucro e não ao
serviço público de qualidade, e transferirá milhões para quem comprar a empresa
em vez de contribuírem para o financiamento do sector social do Estado.
Nos
TRIBUNAIS está pendente a concretização de uma proposta de novo mapa judicial
que vai encerrar instalações e serviços um pouco por todo o Distrito. A
concretizar-se esta medida é mais uma machadada na harmonia social e
territorial.
Nos
TRANSPORTES cada vez são menos, e os horários cada vez mais suprimidos, para
além de descoordenados entre os diversos tipos de transporte. Acresce que, por
exemplo os rodoviários, têm de utilizar vias a precisarem urgente manutenção.
Defendemos a anulação das actuais portagens e contestamos, ainda, a introdução
de novos pórticos nas ex-scuts.
Nas ESCOLAS
a criação de Mega-agrupamentos, o aumento do número de alunos por turma, nova e
pior organização curricular, a falta de professores e outros trabalhadores, as
dificuldades económicas das famílias e a desvalorização dos profissionais são
medidas que estão a colocar em causa a Escola Pública de qualidade e universal.
…………………………..
O MUSP SANTARÉM
com os seus meios humanos e materiais, apesar das dificuldades existentes, não
deixará de calar a revolta em nome das populações e comunidades afectadas.
Assim:
1. O
MUSPSANTARÉM decide juntar-se na acção a todas as organizações sociais que clamam
por novas políticas e demissão de Governo, a começar pela sua adesão à MARCHA
marcada pela CGTP para dia 19 de Outubro e que atravessará a Ponte 25 de Abril.
2. O
MUSPSANTARÉM manifesta vontade de cooperação e apela a todos os autarcas
recentemente eleitos (e que efusivamente saudamos) para que dentro das suas
competências contribuam para serviços públicos de qualidade e proximidade e
denunciem todas as tentativas governamentais e empresariais da sua
desvalorização no Distrito.
3. O
MUSPSANTARÉM solicitará reuniões às entidades e empresas regionais com o
objectivo de apresentar a suas opiniões, propostas e reivindicações para
melhorar a prestação de serviços públicos.
4. O
MUSPSANTARÉM promoverá iniciativas públicas, em datas, locais e formato a definir.
5. O
MUSPSANTARÉM definiu medidas práticas para o reforço da comunicação e
informação entre as estruturas de utentes e para e da população em geral.
(Documento
aprovado na Reunião do
Secretariado do MUSP SANTARÉM
de 11.10.2013)
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