Dois mil protestam em Celorico da Beira contra fecho de serviços públicos
Autarca local fala em encerramento “abusivo e compulsivo” de serviços.
Cerca de dois mil habitantes e autarcas de Celorico da Beira entoaram neste domingo a canção de Zeca Afonso Grândola Vila Morena durante uma manifestação contra o encerramento de serviços públicos no concelho.
A acção de protesto, iniciada pelas 15h30 no largo do edifício do tribunal e terminada uma hora depois no mesmo local, foi organizada pela Câmara Municipal de Celorico da Beira, que pretendeu lutar contra o encerramento “abusivo e compulsivo” de serviços públicos no concelho.
Segundo o presidente da autarquia, José Monteiro (PS), o protesto visou sensibilizar o Governo para a manutenção da repartição de finanças e do tribunal e para a reabertura do serviço de atendimento permanente (SAP) do centro de saúde no período nocturno.
A manifestação “é para mostrarmos às entidades governamentais que estas políticas centralistas, economicistas e materialistas que estão a seguir têm de terminar e o povo, quando se sente injustiçado, tem de mostrar a sua indignação”, justificou o autarca aos jornalistas.
José Monteiro disse que a marcha que começou no largo do tribunal e incluiu passagem pelos locais onde funcionam o centro de saúde, as finanças e a segurança social foi também uma forma de o concelho mostrar a “indignação”.
“Somos contra o encerramento de qualquer serviço público”, referiu José Monteiro, questionando como é que a autarquia pode “captar investimentos” para o concelho “se os serviços públicos estão a ser encerrados”.
Recordou que o SAP já está fechado, desde Setembro de 2012, no período nocturno, entre as 20h e as 8h, situação que causa “muitos transtornos” à população que, em caso de necessidade, tem de se deslocar ao Hospital da Guarda.
Durante a manifestação, os cerca de dois mil participantes entoaram a Grândola Vila Morena e gritaram A luta continua, Governo para a rua.
“É uma tristeza. Qualquer dia, para tratarmos de uns papéis quaisquer, temos de nos deslocar à Guarda ou a Viseu”, lamentou à agência Lusa Luís Guerra, de 69 anos.
Já Teresa Pacheco, com cerca de 50 anos, esteve na acção de protesto por verificar que o concelho está “a perder qualidade de vida”. Outro participante, Luís Santos, de 54 anos, disse que assiste “com muito desagrado” ao anúncio de encerramento de serviços.
O presidente da Federação do PS da Guarda, José Albano, também esteve na iniciativa por ser a favor da manutenção dos serviços públicos concelhios.
“Sempre defendi a manutenção dos serviços públicos e considero que esta forma de fazer política e de aplicar medidas sem conhecimento do povo e sem a discussão dos autarcas penaliza os concelhos do interior”, afirmou.
Segundo o presidente da autarquia, José Monteiro (PS), o protesto visou sensibilizar o Governo para a manutenção da repartição de finanças e do tribunal e para a reabertura do serviço de atendimento permanente (SAP) do centro de saúde no período nocturno.
A manifestação “é para mostrarmos às entidades governamentais que estas políticas centralistas, economicistas e materialistas que estão a seguir têm de terminar e o povo, quando se sente injustiçado, tem de mostrar a sua indignação”, justificou o autarca aos jornalistas.
José Monteiro disse que a marcha que começou no largo do tribunal e incluiu passagem pelos locais onde funcionam o centro de saúde, as finanças e a segurança social foi também uma forma de o concelho mostrar a “indignação”.
“Somos contra o encerramento de qualquer serviço público”, referiu José Monteiro, questionando como é que a autarquia pode “captar investimentos” para o concelho “se os serviços públicos estão a ser encerrados”.
Recordou que o SAP já está fechado, desde Setembro de 2012, no período nocturno, entre as 20h e as 8h, situação que causa “muitos transtornos” à população que, em caso de necessidade, tem de se deslocar ao Hospital da Guarda.
Durante a manifestação, os cerca de dois mil participantes entoaram a Grândola Vila Morena e gritaram A luta continua, Governo para a rua.
“É uma tristeza. Qualquer dia, para tratarmos de uns papéis quaisquer, temos de nos deslocar à Guarda ou a Viseu”, lamentou à agência Lusa Luís Guerra, de 69 anos.
Já Teresa Pacheco, com cerca de 50 anos, esteve na acção de protesto por verificar que o concelho está “a perder qualidade de vida”. Outro participante, Luís Santos, de 54 anos, disse que assiste “com muito desagrado” ao anúncio de encerramento de serviços.
O presidente da Federação do PS da Guarda, José Albano, também esteve na iniciativa por ser a favor da manutenção dos serviços públicos concelhios.
“Sempre defendi a manutenção dos serviços públicos e considero que esta forma de fazer política e de aplicar medidas sem conhecimento do povo e sem a discussão dos autarcas penaliza os concelhos do interior”, afirmou.
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