Governo continua a manifestar vontade e disponibilidade para aumentar o isolamento de pessoas e zonas do país acentuando as assimetrias e prejudicando as respectivas economias
Lisboa, 15 de Março de 2011
Acontecem quase diariamente anúncios e afirmações por parte de membros do Governo sobre a disponibilidade e vontade do mesmo para continuar a encerrar mais serviços públicos nos sectores da saúde, ensino, comunicações e transportes e mais recentemente também a reduzir em cerca de mil o número actual de Juntas de Freguesia.
Está mais do que provado através do dia-a-dia das populações afectadas com os encerramentos já concretizados que a qualidade de vida e bem-estar social para além da sua mobilidade foram gravemente afectadas e mesmo deterioradas com prejuízos enormes para as próprias economias regional e nacional e um profundo acentuamento das assimetrias.
Ao propor-se encerrar mais umas centenas escolas do Ensino Básico e cerca de mil Juntas de Freguesia serão arredados da participação cívica e activa em vastas zonas do país muitos milhares de cidadãos e serão aumentadas as dificuldades de mobilidade e acesso a serviços essenciais para as populações.
Estas decisões e medidas têm sido tomadas e aplicadas apenas com dois objectivos que o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos ? MUSP tem rejeitado e vai continuar a rejeitar a saber;
1º Por razões meramente economicistas em completo desprezo pelos direitos das populações.
2º Por capitulação do Governo face às exigências e interesses dos grandes grupos económicos e dos países mais ricos e poderosos da Europa com prejuízos enormes para Portugal e para os Portugueses.
Grupo Permanente do MUSP
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