sábado, 5 de março de 2011

Portagens na A23: Há quem não respeite os interesses das regiões e das populações, mas...


... há quem continue a resistir!

(in Torrejano)

Portagens: moção da CDU de Torres Novas não passou na assembleia municipal
Por não estar em consonância com outras moções apresentadas noutros órgãos municipais da região, bem como pela comunidade urbana do Médio Tejo, a moção apresentada pelos elementos da CDU na Assembleia Municipal de Torres Novas de segunda-feira, dia 28, foi reprovada com os votos contra do PS e PSD. Os eleitos por estes dois partidos alegaram que o descontentamento deveria ser ecoado a uma só voz e o documento perderia força caso fosse aprovado pelo facto de o conteúdo ser mais abrangente. No documento, os comunistas mostram-se contra a introdução de portagens em toda a A23, deste Torres Novas à Guarda, quando noutras terras em redor se tem protestado contra a aplicação da taxa no troço entre Torres Novas e Abrantes/Mouriscas.
”Estamos perante uma decisão governamental de aplicação do princípio do utilizador-pagador a todo o país de forma cega, incluindo as concessões consideradas SCUT e outras que sempre foram consideradas como vias sem portagens”, acusam os eleitos pela coligação na sua moção. ”A introdução de portagens na A23 representa um retrocesso de décadas nas acessibilidades dos distritos de Santarém Portalegre, Castelo Branco e Guarda, diminuindo gravemente os indicies de eficiência desta via”, lê-se ainda no documento. E é aqui que está a divergência entre CDU e PS e PSD. Enquanto que os primeiros defendem isenção de portagens em toda a auto-estrada, socialistas e sociais-democratas contentavam-se com a isenção no troço Torres Novas-Abrantes.

Entretanto, o secretário de Estado dos Transportes esteve esta semana a reunir individualmente com os autarcas do Médio Tejo. De acordo com Fernanda Asseiceira, presidente da câmara de Alcanena (PS), o que apenas está em causa são os locais de implantação dos pórticos. A A23 tem, em média, saídas de quatro em quatro quilómetros entre o nó da A1 e Abrantes, e os pórticos deverão ser instalados entre distâncias de 10 a 12 quilómetros.

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(in Mirante)
Projectos para travar portagens na A23 rejeitados
O Parlamento rejeitou hoje projectos de resolução do Bloco de Esquerda (BE) e PCP para travar a introdução de portagens na A23, que liga Torres Novas à Guarda.

Rejeitados com os votos do PS e PSD (abstenção do CDS-PP), os projectos contaram com cinco abstenções, três de deputados do PS, duas de deputados sociais-democratas.

Apresentaram declarações de voto deputados das duas bancadas, entre os quais Carlos Costa Neves, Pacheco Pereira, Carlos Peixoto e Carina Oliveira (PSD), Rita Miguel, Jorge Seguro Sanches e Hortense Martins (PS).

A introdução de um regime efectivo de cobrança de taxas de portagens na A23, até aqui sem custos para o utilizador, está prevista até 15 de Abril.

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