Menos de um mês depois da polémica na Escola João Fernandes Pratas de Samora Correia por causa dos alunos terem de requisitar sabão e papel higiénico, a direcção do agrupamento decidiu colocar secadores de mãos e saboneteiras nas casas de banho.
O director do agrupamento de escolas anuncia que também vão ser instalados doseadores de sabonete líquido para se evitarem filas na requisição do produto na papelaria. Mas, confirma Carlos Amaro, o papel higiénico continua a ter que ser requisitado.
O secador de mãos custou cerca de 300 euros e foi instalado num local onde facilmente é vigiado pelas auxiliares de educação para se evitarem situações de utilização incorrecta ou mesmo vandalismo.
Quanto aos doseadores revela que os equipamentos são mais resistentes e mais indicados para a utilização de crianças e jovens.
Entretanto a escola já tinha colocado sabão azul e branco nas casas de banho por recomendação do delegado de saúde que fez uma visita à escola na sequência de queixas dos pais.
As novas medidas ocorrem também após a visita à escola de uma assessora do provedor de justiça, ao qual os pais também fizeram uma exposição. Mas Carlos Amaro diz que as decisões tomadas "não são fruto de recomendações das autoridades".
O director esclarece ainda a manutenção do sistema de requisição do papel higiénico na papelaria ou junto dos funcionários: "Não dá para ser de outra maneira. Temos que evitar que se gaste papel em brincadeiras".
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