domingo, 6 de fevereiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (58)


Comissão de Utentes da ponte Eiffel não considera piso do tabuleiro seguro
Escrito por Sonia Sá (geicefm)
Qui, 27 de Janeiro de 2011 16:33


A Comissão de Utentes da Ponte Eiffel, em Viana do Castelo, não considera o novo piso da ponte seguro. O tabuleiro rodoviário da ponte Eiffel de Viana do Castelo, que reabriu em Outubro de 2007 esteve esta quinta-feira com trânsito condicionado, para estudo dos problemas do piso. Desde as obras em 2007, que implicaram o corte na circulação durante 21 meses, o tabuleiro rodoviário da Ponte Eiffel, em Viana do Castelo, já esteve por diversas vezes com trânsito cortado ou condicionado, por causa de problemas relacionados com o pavimento, que se apresenta escorregadio e constantemente descascado.

Logo um ano após a reabertura do tabuleiro, a circulação rodoviária na ponte esteve condicionada durante 15 dias para reparação de anomalias no pavimento. Em Junho de 2010, o tabuleiro voltou a estar cortado durante uma semana, para uma intervenção idêntica. Também há registo de um corte da circulação por causa da acumulação de gelo, uma situação que, segundo a Comissão de Utentes, nunca se tinha registado até à colocação do novo pavimento. A ponte também já foi palco de dois acidentes invulgares, com os automóveis a galgarem passeios, derrubarem o gradeamento e a caírem: um em plena cidade, outro em cima da linha de caminho de ferro.

Rocha Neves, porta-voz da comissão de utentes da ponte, diz que o novo piso “não é seguro”. Os acidentes têm sido frequentes e a comissão considera que o piso se deteriora rapidamente. Rocha Neves diz ainda que o piso anterior era mais aderente e mais resistente. A ponte tem 132 anos e é atravessada diariamente por cerca de 12.500 viaturas. Esta quinta-feira, durante quatro horas, o trânsito voltou a estar condicionado, para realização de ensaios por especialistas da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e da Refer, de forma a avaliar as patologias do pavimento. O objectivo é encontrar uma explicação para a rápida degradação do piso e uma solução para o problema, que a FEUP deverá apresentar até ao final do primeiro semestre deste ano.

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