Transporte de doentes: Utentes admitem providência cautelar
O Movimento de Utentes da Saúde Pública de Évora admitiu esta terça-feira avançar com uma providência cautelar caso não seja revogado o despacho que permite os cortes nas credenciais para o transporte de doentes.
“É uma medida economicista e inconstitucional. Todos temos direito à saúde e, tanto os ricos como os pobres devem pagar o mesmo”, frisou António Moura Lopes, do movimento, sedeado no distrito de Évora.
O despacho, tal como o CM noticiou, prevê o corte do transporte pago pelo Estado a doentes não urgentes que ganhem mais do que o salário mínimo nacional (485 euros). Para ter direito aos transporte ambulatório, é imposta uma justificação médica e prova de pobreza.
Antes de avançar pela via judicial, o movimento quer ver revogado o despacho através de uma petição. Nos últimos dias foram recolhidas mais de cinco mil assinaturas num abaixo-assinado que será entregue na Assembleia da República depois de 15 de Fevereiro.
Estão ainda previstas para este mês diversas acções por todo o distrito. No próximo sábado, os utentes irão concentra-se junto ao centro de Saúde de Montemor-o-Novo para protestar contra os cortes nos transportes, mas também contra a intenção de encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP). Em Vendas Novas e Borba estão previstas vigílias.
“É um atentado à dignidade do ser humano e não podemos aceitar que a nossa população esteja condenada a morrer por falta de assistência. Há doentes oncológicos e até pessoas acamadas com reformas de miséria que não têm credenciais para irem fazer tratamentos”, referiu Sílvia Santos, responsável do movimento que irá pedir para amanhã uma audiência com a Administração Regional de Saúde do Alentejo.
(in CM)
O Movimento de Utentes da Saúde Pública de Évora admitiu esta terça-feira avançar com uma providência cautelar caso não seja revogado o despacho que permite os cortes nas credenciais para o transporte de doentes.
“É uma medida economicista e inconstitucional. Todos temos direito à saúde e, tanto os ricos como os pobres devem pagar o mesmo”, frisou António Moura Lopes, do movimento, sedeado no distrito de Évora.
O despacho, tal como o CM noticiou, prevê o corte do transporte pago pelo Estado a doentes não urgentes que ganhem mais do que o salário mínimo nacional (485 euros). Para ter direito aos transporte ambulatório, é imposta uma justificação médica e prova de pobreza.
Antes de avançar pela via judicial, o movimento quer ver revogado o despacho através de uma petição. Nos últimos dias foram recolhidas mais de cinco mil assinaturas num abaixo-assinado que será entregue na Assembleia da República depois de 15 de Fevereiro.
Estão ainda previstas para este mês diversas acções por todo o distrito. No próximo sábado, os utentes irão concentra-se junto ao centro de Saúde de Montemor-o-Novo para protestar contra os cortes nos transportes, mas também contra a intenção de encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP). Em Vendas Novas e Borba estão previstas vigílias.
“É um atentado à dignidade do ser humano e não podemos aceitar que a nossa população esteja condenada a morrer por falta de assistência. Há doentes oncológicos e até pessoas acamadas com reformas de miséria que não têm credenciais para irem fazer tratamentos”, referiu Sílvia Santos, responsável do movimento que irá pedir para amanhã uma audiência com a Administração Regional de Saúde do Alentejo.
(in CM)
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