VAIRÃO - Vila do Conde
Utentes vão lutar para manter Centro de Saúde aberto
por LusaHoje
Os utentes do Centro de Saúde de Vairão receiam que a unidade local de saúde possa fechar por falta de médicos, mas prometem lutar pela sua manutenção.
Algumas dezenas de pessoas concentraram-se hoje, junto à unidade e pedem o destacamento de médicos, uma vez que o clínico que ali dava consultas está de baixa há algum tempo, não estando previsto o seu regresso. Uma das utentes, Cecília Azevedo, lamenta que aquele centro de saúde esteja "sem médicos", porque os dois dos clínicos que ali prestavam serviço foram destacados para as unidade de saúde familiar (USF) de outras freguesias, tendo ficado apenas um clínico que "agora se encontra de baixa".
Os utentes, que já por várias vezes contestaram a situação, temem mesmo que o centro de saúde de Vairão tenha como destino o "encerramento porque, nos últimos dias, tem sido retirado mobiliário do edifício, o que quer dizer que vai fechar". Com a falta de explicações por parte da direcção da unidade, a população promete "invadir a cidade de Vila do Conde, como forma de alertar os responsáveis máximos de saúde para esta situação", prometeu a manifestante. "Isto é uma vergonha, porque temos uma comunidade muito idosa, que não se pode deslocar para outras unidades e este centro tem que continuar a funcionar", disse Cecília Azevedo.
Os protestos da população não vão ficar por aqui e já está a ser feito "um abaixo assinado para ser encaminhado para os deputados na Assembleia da República", contou Blandina Brito. "O nosso centro de saúde tem excelentes condições, serve uma população com mais de mil utentes e não vamos permitir que encerre", explicou. No entanto, Judite Neves, directora do Agrupamento dos Centros de Saúde da Póvoa de Varzim e Vila do Conde. diz que "tudo está a ser feito para dar alternativas aos doentes". Segundo a responsável, os doentes podem "inscrever-se nas Unidades de Saúde Familiar das freguesias vizinhas de Modivas ou de Malta ou recorrer ao atendimento não programado de situações agudas do foro ambulatório" que funciona na antiga urgência do Hospital de Vila do Conde. Pode também "ir às consultas de recurso existentes na unidade de Amorim", na Póvoa de Varzim, disse ainda. Sobre o possível encerramento daquela estrutura, a responsável diz que esse cenário "não se coloca", assegurando que a situação mantém-se provisória enquanto o médico não regressar".
Utentes vão lutar para manter Centro de Saúde aberto
por LusaHoje
Os utentes do Centro de Saúde de Vairão receiam que a unidade local de saúde possa fechar por falta de médicos, mas prometem lutar pela sua manutenção.
Algumas dezenas de pessoas concentraram-se hoje, junto à unidade e pedem o destacamento de médicos, uma vez que o clínico que ali dava consultas está de baixa há algum tempo, não estando previsto o seu regresso. Uma das utentes, Cecília Azevedo, lamenta que aquele centro de saúde esteja "sem médicos", porque os dois dos clínicos que ali prestavam serviço foram destacados para as unidade de saúde familiar (USF) de outras freguesias, tendo ficado apenas um clínico que "agora se encontra de baixa".
Os utentes, que já por várias vezes contestaram a situação, temem mesmo que o centro de saúde de Vairão tenha como destino o "encerramento porque, nos últimos dias, tem sido retirado mobiliário do edifício, o que quer dizer que vai fechar". Com a falta de explicações por parte da direcção da unidade, a população promete "invadir a cidade de Vila do Conde, como forma de alertar os responsáveis máximos de saúde para esta situação", prometeu a manifestante. "Isto é uma vergonha, porque temos uma comunidade muito idosa, que não se pode deslocar para outras unidades e este centro tem que continuar a funcionar", disse Cecília Azevedo.
Os protestos da população não vão ficar por aqui e já está a ser feito "um abaixo assinado para ser encaminhado para os deputados na Assembleia da República", contou Blandina Brito. "O nosso centro de saúde tem excelentes condições, serve uma população com mais de mil utentes e não vamos permitir que encerre", explicou. No entanto, Judite Neves, directora do Agrupamento dos Centros de Saúde da Póvoa de Varzim e Vila do Conde. diz que "tudo está a ser feito para dar alternativas aos doentes". Segundo a responsável, os doentes podem "inscrever-se nas Unidades de Saúde Familiar das freguesias vizinhas de Modivas ou de Malta ou recorrer ao atendimento não programado de situações agudas do foro ambulatório" que funciona na antiga urgência do Hospital de Vila do Conde. Pode também "ir às consultas de recurso existentes na unidade de Amorim", na Póvoa de Varzim, disse ainda. Sobre o possível encerramento daquela estrutura, a responsável diz que esse cenário "não se coloca", assegurando que a situação mantém-se provisória enquanto o médico não regressar".
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