quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Actividade do movimento de utentes (71)


CUSMT - INQUÉRITO 2011 no Médio Tejo

Com o objectivo de avaliar, no contacto directo com os utentes, os níveis de acesso e satisfação a cuidados de saúde no Médio Tejo, a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo vai realizar um INQUÉRITO.


Pretende-se, dentro de sessenta dias, ter uma visão geral de toda a região e com casos concretos que sirvam de base a um melhor trabalho da Comissão de Utentes e de outras entidades que têm responsabilidades ou se interessem pelo sector da saúde.

Os inquéritos serão recolhidos presencialmente, sendo depois entregue um "documento de apresentação", com os contactos, formas de actuar e objectivos da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo.
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"DOCUMENTO DE APRESENTAÇÃO"

COMISSÃO DE UTENTES DA SAÚDE
do MÉDIO TEJO
Avenida 8 de Julho, lote 4 r/c - 2350-724 TORRES NOVAS
Tel/Fax: 249 822 883 Email: usaudemt@gmail.com Blog: http://usmt.blogs.sapo.pt
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O Que Somos
Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, é um movimento de opinião e reivindicativo, fundada em Março de 2003, com sede localizada em Torres Novas, desenvolve as suas actividades nos concelhos do Médio Tejo e outros da zona de influência do Centro Hospitalar, procura basear a sua actividade no desenvolvimento de núcleos locais. Reúne regularmente e mantêm constantes contactos com as populações, com aderentes, com as entidades do poder local e com responsáveis pela área da saúde.

O Que Fazemos
Promove os consensos na definição das suas reivindicações e acções públicas, procurando as condições objectivas à participação e informação dos cidadãos.
Tem desenvolvido a sua actividade em torno das seguintes reivindicações:
·Nos cuidados de saúde primários: manutenção de extensões de saúde, colocação de profissionais suficientes nos diversos centros de saúde e compatibilização dos sistemas informáticos com os hospitalares.
·Defesa da organização dos centros de saúde na base do alargamento e melhoria dos serviços de proximidade. Combate às tentativas de privatização dos cuidados de saúde e de formas de organização discriminativas da grande maioria dos utentes.
·Defesa da instalação e funcionamento dos conselhos consultivos nas diferentes unidades de saúde.
·Exigência de conhecimento público e consequente debate das alterações orgânicas no Centro Hospitalar do Médio Tejo, com o objectivo de salvaguardar a eficácia e eficiência e os direitos dos utentes.
·Defesa da excelência na prestação de cuidados de saúde nesta região do centro do País, aproveitando todos os recursos existentes (instalações, equipamentos, recursos humanos), como factor de desenvolvimento socio-económico da região.
·Defesa da distribuição equilibrada dos recursos existentes nas três unidades do CHMT (Abrantes, Torres Novas e Tomar)

O Que Defendemos
Propostas e reivindicações para o Sector da Saúde
1. Concretização do Serviço Nacional de Saúde público, universal, tendencialmente gratuito, eficiente e eficaz.
2. Estender a todos os que necessitem os cuidados continuados e cuidados paliativos.
3. Instalar a todos os níveis e a todas as unidades de saúde sistemas de informação compatíveis entre si.
4. Utilização integral das instalações e equipamentos existentes e a manutenção e construção de novas unidades onde a conjugação das necessidades de cuidados de saúde e alterações demográficas o justifiquem.
5. Desenvolvimento de acções de informação junto dos utentes que promovam as boas práticas em saúde pública (p. e. combate ao tabagismo, à sinistralidade rodoviária, ao alcoolismo, às doenças sexualmente transmissíveis, aos maus hábitos alimentares...)
6. Reavaliação das normas legais que regem a gestão e organização dos Centros de Saúde e Hospitais e exigir a participação dos representantes dos utentes nos órgãos consultivos das várias estruturas de saúde.
7. Cobertura nacional, ao nível dos centros de saúde, de cuidados de saúde oral.
8. Redução dos encargos das famílias e do SNS em medicamentos, com a aplicação das seguintes medidas: obrigatoriedade de prescrição por DCI e fim do preço de referência; dinamizar a implantação dos genéricos; produção e comercialização de medicamentos em unidose; farmácias públicas nos hospitais e nos principais Centros de Saúde; apoio na comparticipação a grupos específicos, como os de mais fracos recursos e com patologias crónicas; defesa da soberania nacional em matéria de produção de medicamentos;...
9. Racionalização no acesso a serviços externos a meios complementares de diagnóstico e a tratamentos continuados, como nos casos da fisioterapia e hemodiálise.
10. Rejeitar as taxas moderadoras.
11. Combater a promiscuidade público-privada dentro do S N S.

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