(in O Ribatejo)
A associação ambientalista Quercus acusa a secretaria de Estado do Ambiente de se mostrar incapaz de resolver a situação da deposição ilegal de resíduos industriais em plena zona de reserva ecológica, em Covão do Coelho, Alcanena, denunciada em 2009.
Em comunicado, a Quercus afirma que, ao contrário do que assegurava o relatório da Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT), os resíduos que motivaram a queixa da associação em Outubro de 2009 continuam no local, com a agravante de terem sido tapados com entulhos.
A associação ambientalista assegura que “os poucos resíduos” retirados na altura “foram depositados num terreno a escassas centenas de metros”, tendo “a grande maioria” permanecido no mesmo local, “estando tapados com uma camada de terra e suportados por um muro de grandes pedras”, que permitem a passagem das cinzas e escórias quando arrastadas pelas águas da chuva.
Para a Quercus, “o enorme desfasamento entre o relatório da IGAOT e a realidade levanta muitas questões” sobre a forma como foi elaborada a inspecção, sugerindo que a secretaria de Estado do Ambiente averigue “internamente” como tal situação foi possível.
A associação volta a alertar para o facto de os resíduos estarem depositados em terrenos muito permeáveis, com risco de contaminação das águas subterrâneas.
Rui Berkemeier, responsável da Quercus pela área dos resíduos, disse à agência Lusa lamentar que o secretário de Estado do Ambiente não tenha respondido ainda à carta que lhe foi enviada pela associação em 20 de Dezembro último, depois de detectar que, ao contrário do que afirmava o relatório final do IGAOT, os resíduos industriais, “provenientes da central térmica EDP-Bioelétrica” e “descarregados no local pela Poderinova” não tinham sido removidos.
Para Rui Berkemeier, é “uma vergonha” que passado mais de um ano sobre a denúncia feita pela associação “nada tenha sido feito”.
Considerando que foi posta em causa a capacidade fiscalizadora do Ministério do Ambiente, a Quercus entende que esta situação constitui “um claro incentivo” para que outras empresas infrinjam a legislação sobre gestão de resíduos.
A associação ambientalista Quercus acusa a secretaria de Estado do Ambiente de se mostrar incapaz de resolver a situação da deposição ilegal de resíduos industriais em plena zona de reserva ecológica, em Covão do Coelho, Alcanena, denunciada em 2009.
Em comunicado, a Quercus afirma que, ao contrário do que assegurava o relatório da Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT), os resíduos que motivaram a queixa da associação em Outubro de 2009 continuam no local, com a agravante de terem sido tapados com entulhos.
A associação ambientalista assegura que “os poucos resíduos” retirados na altura “foram depositados num terreno a escassas centenas de metros”, tendo “a grande maioria” permanecido no mesmo local, “estando tapados com uma camada de terra e suportados por um muro de grandes pedras”, que permitem a passagem das cinzas e escórias quando arrastadas pelas águas da chuva.
Para a Quercus, “o enorme desfasamento entre o relatório da IGAOT e a realidade levanta muitas questões” sobre a forma como foi elaborada a inspecção, sugerindo que a secretaria de Estado do Ambiente averigue “internamente” como tal situação foi possível.
A associação volta a alertar para o facto de os resíduos estarem depositados em terrenos muito permeáveis, com risco de contaminação das águas subterrâneas.
Rui Berkemeier, responsável da Quercus pela área dos resíduos, disse à agência Lusa lamentar que o secretário de Estado do Ambiente não tenha respondido ainda à carta que lhe foi enviada pela associação em 20 de Dezembro último, depois de detectar que, ao contrário do que afirmava o relatório final do IGAOT, os resíduos industriais, “provenientes da central térmica EDP-Bioelétrica” e “descarregados no local pela Poderinova” não tinham sido removidos.
Para Rui Berkemeier, é “uma vergonha” que passado mais de um ano sobre a denúncia feita pela associação “nada tenha sido feito”.
Considerando que foi posta em causa a capacidade fiscalizadora do Ministério do Ambiente, a Quercus entende que esta situação constitui “um claro incentivo” para que outras empresas infrinjam a legislação sobre gestão de resíduos.
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