A população de Santa Justa na freguesia do Couço deliberou em reuniao as 15 horas, deslocar-se em marchaa a pé à ponte, fazendo a sua travessia.
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População do Couço reúne-se esta tarde para decidir acções para rápida reparação de uma ponte
A população da freguesia do Couço, Coruche, reúne-se hoje à tarde para decidir acções que obriguem à rápida reparação da ponte que liga à povoação vizinha de Santa Justa e que está interdita ao trânsito pesado desde meados de Novembro.
Liliana Barroso, da Comissão de Utentes de Serviços Públicos da freguesia do Couço, disse hoje à agência Lusa que as várias entidades que podem ter responsabilidades naquela estrutura “não se entendem”, pelo que há quem, entre a população, defenda o encerramento simbólico da ponte.
Segundo disse, quando passavam pesados na ponte sentia-se a oscilação das juntas do tabuleiro Sul, receando as populações pela sua segurança.
Por outro lado, a interdição do trânsito pesado está, segundo disse, a deixar sem alternativa o escoamento de produtos agrícolas e de lenha da povoação de Santa Justa, também pertencente à freguesia do Couço.
A ponte, embora pequena e de passagem apenas num sentido de cada vez, é, afirmou, utilizada também por trânsito de âmbito nacional.
“A ponte situa-se numa estrada municipal, mas a câmara não quer assumir porque alega que foi construída no âmbito do projecto de rega da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia, mas estes dizem que [a travessia] não serve só trânsito agrícola e que não têm capacidade para a reparar”, disse Liliana Barroso.
Por outro lado, afirmou, a Estradas de Portugal atribui a responsabilidade à autarquia, por se tratar de uma estrada municipal.
“O problema é que nenhuma entidade quer assumir a responsabilidade”, disse.
A população deslocou-se à reunião de Câmara do passado dia 23 de Novembro e está agora disposta a avançar com outras medidas para obrigar a que alguém assuma a responsabilidade, afirmou.
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