Utentes contestam alegada intenção de reduzir oferta da STCP
Publicado em 2011-12-15 (jn)
O Grupo de Utentes dos Transportes Públicos do Porto contestou, esta quinta-feira, os alegados planos para redução da oferta da STCP e privatização de parte do serviço.
Na sequência da implementação do Plano Estratégico de Transportes e de acordo com várias notícias invocadas pelo Grupo de Utentes dos Transportes Públicos do Porto (GUTP-P), foi apresentada uma proposta de reorganização da oferta de autocarros da STCP "que prevê uma redução significativa de trajectos e serviços, assim como a privatização de linhas e mais aumentos brutais" nos tarifários.
O relatório do grupo de trabalho sobre a revisão da rede de transportes da Área Metropolitana do Porto entregue ao Governo não recomenda a privatização de "qualquer linha actualmente operada pela STCP", garantiu a empresa.
Em comunicado, os utentes "repudiam" aquela proposta hoje divulgada, considerando que, a ser concretizada, se traduzirá em "piores serviços públicos, mais custos para as famílias, para os trabalhadores e para os reformados".
Recusando que a proposta resulte nos "tão propalados ganhos de eficiência", o GUTP-P entende que o caminho a seguir deve ser outro, passando "pelo alargamento e reforço da oferta existente e pela garantia de preços verdadeiramente sociais".
Também em comunicado, a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP afirma não aceitar que, "com o argumento de novas reestruturações", a STCP prossiga "com mais uma redução de serviços e, por arrasto, com a diminuição do quadro de pessoal da empresa".
Para os comunistas do Porto, o "real objectivo das pretendidas 'reestruturações' nos transportes é transferir o controlo público das empresas de transportes para as mãos do grande capital estrangeiro, em particular alemão e francês".
A STCP já fez saber que o relatório do grupo de trabalho sobre a revisão da rede de transportes da Área Metropolitana do Porto entregue ao Governo não recomenda a privatização de "qualquer linha actualmente operada pela STCP".
Segundo a agência Lusa, mais de 60 linhas da STCP, 22 serão privatizadas no âmbito da revisão da rede de transportes da AMP.
Fonte da empresa afirmou, no entanto, que 15 destas 22 linhas a privatizar são já actualmente operadas por privados, através de concessão.
Publicado em 2011-12-15 (jn)
O Grupo de Utentes dos Transportes Públicos do Porto contestou, esta quinta-feira, os alegados planos para redução da oferta da STCP e privatização de parte do serviço.
Na sequência da implementação do Plano Estratégico de Transportes e de acordo com várias notícias invocadas pelo Grupo de Utentes dos Transportes Públicos do Porto (GUTP-P), foi apresentada uma proposta de reorganização da oferta de autocarros da STCP "que prevê uma redução significativa de trajectos e serviços, assim como a privatização de linhas e mais aumentos brutais" nos tarifários.
O relatório do grupo de trabalho sobre a revisão da rede de transportes da Área Metropolitana do Porto entregue ao Governo não recomenda a privatização de "qualquer linha actualmente operada pela STCP", garantiu a empresa.
Em comunicado, os utentes "repudiam" aquela proposta hoje divulgada, considerando que, a ser concretizada, se traduzirá em "piores serviços públicos, mais custos para as famílias, para os trabalhadores e para os reformados".
Recusando que a proposta resulte nos "tão propalados ganhos de eficiência", o GUTP-P entende que o caminho a seguir deve ser outro, passando "pelo alargamento e reforço da oferta existente e pela garantia de preços verdadeiramente sociais".
Também em comunicado, a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP afirma não aceitar que, "com o argumento de novas reestruturações", a STCP prossiga "com mais uma redução de serviços e, por arrasto, com a diminuição do quadro de pessoal da empresa".
Para os comunistas do Porto, o "real objectivo das pretendidas 'reestruturações' nos transportes é transferir o controlo público das empresas de transportes para as mãos do grande capital estrangeiro, em particular alemão e francês".
A STCP já fez saber que o relatório do grupo de trabalho sobre a revisão da rede de transportes da Área Metropolitana do Porto entregue ao Governo não recomenda a privatização de "qualquer linha actualmente operada pela STCP".
Segundo a agência Lusa, mais de 60 linhas da STCP, 22 serão privatizadas no âmbito da revisão da rede de transportes da AMP.
Fonte da empresa afirmou, no entanto, que 15 destas 22 linhas a privatizar são já actualmente operadas por privados, através de concessão.
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