segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Todas as lutas contam (67) - ALVALADE SADO
Autarcas e utentes manifestaram-se hoje na estação da CP de Alvalade
Contra encerramento do serviço de Comboios Regional da Linha do Sul
Utentes e autarcas manifestaram-se esta manhã na estação de comboios de Alvalade, concelho de Santiago do Cacém, contra o encerramento do Serviço de Comboios Regional da Linha do Sul.
Na concentração estiveram vários presidentes de Junta de Freguesia afectadas pela medida da CP.
Para além do presidente da Junta de Freguesia de Alvalade marcaram presença na concentração os presidentes de juntas de Boliqueime, Messines, São Marcos da Serra, Ermidas-Sado, e de Santa Maria em Alcácer, e a representar a Câmara Municipal de Santiago do Cacém esteve o vereador Álvaro Beijinha.
No final foi aprovada uma Moção de Protesto onde e repudiado o encerramento do serviço de comboios regionais da Linha do Sul e foi ainda deliberado solicitar à administração da CP - Comboios de Portugal, e ao Governo Português a suspensão desta medida.
Na moção pode ler-se que “os utentes da Linha do Sul, ferrovia pertencente à CP - Comboios de Portugal, irão ser afectados por uma decisão da administração desta Empresa Publica, com o encerramento de serviço do Comboio Regional”.
Rui Madeira, o presidente da Junta de Freguesia de Alvalade afirma que “esta é uma decisão gravosa que vai eliminar serviços públicos de proximidade, essenciais para as populações, de forma muito especial para milhares de reformados e pensionistas, que tinham aí como oferta um serviço de transportes publico e de qualidade”.
Os autarcas reafirmam que “por este injustificado encerramento, os utentes não têm uma alternativa que seja considerada viável para ter acesso a este, que é o único transporte publico na maioria dos lugares, que dá acesso a Lisboa, Setúbal e Faro, localidades onde se encontram os serviços procurados pelos utentes do serviço deste meio de transporte”.
Saliente-se ainda que na moção pode ler-se também que “esta medida promotora da assimetria cada vez maior entre o interior e o litoral, não se coaduna com o desenvolvimento pretendido pelos autarcas que defendem este serviço nas suas freguesias. É ainda de salientar que o serviço público de transportes ferroviários existe nestas estações desde a construção da linha, há quase 100 anos, e que constitui parte do património e história de vida destas populações”.
(in Diário do Sul)
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