Cantanhede: Encerramento do Ramal da Figueira da Foz motiva protesto
Escrito por Geraldo Barros
Quinta, 05 Janeiro 2012 12:05
O Movimento de Defesa do Ramal Pampilhosa – Figueira da Foz e o Projecto Cultura e Cidadania associaram-se à Plataforma Nacional pela Defesa da Ferrovia na acção de protesto convocada para o dia 14 de Janeiro, em Cantanhede.
Os manifestantes estão contra o fim do serviço ferroviário no Ramal da Figueira da Foz, desactivado pelo Governo no primeiro dia de 2012, no âmbito do Plano Estratégico dos Transportes (PET).
A concentração está agendada para as 14h30, junto ao edifício da Câmara Municipal de Cantanhede, de onde os participantes seguirão até à estação de comboios local.
“Pretendemos alertar a opinião pública, sobretudo os mais distraídos, para o facto de o Governo estar a cometer um crime que irá contribuir para um maior isolamento das populações”, sustenta António Veríssimo.
Para o responsável do Projecto Cultura e Cidadania, de Mira, a decisão da tutela “põe em causa os legítimos interesses dos utentes e de várias empresas da região, que pretendiam utilizar esta linha para escoar os seus produtos através da ligação ao porto da Figueira da Foz e à Linha do Norte”.
Nesta manifestação de descontentamento, supra partidária, Veríssimo espera contar com a presença das populações dos municípios afectados e de representantes dos partidos que, a 23 de Setembro, em Mira, participaram num debate sobre este assunto.
Vítor Ramalho, do PNR/Coimbra e da Plataforma Nacional pela Defesa da Ferrovia, lembra que o ramal, que também passa pelos concelhos de Cantanhede e Montemor-o-Velho, "foi desactivado, tendo em vista uma empreitada de beneficiação e os carris foram retirados, com a justificação de que assim se evitariam furtos".
Afinal, conclui, com o recente PET "ficou confirmada a decisão de suspensão do processo de reactivação".
No dia 01 de Janeiro, o Governo procedeu ao encerramento de cerca de metade dos 622 quilómetros de linha ferroviária, o equivalente a 18 por cento da rede de comboios existente, facto de que o nosso Jornal deu notícia na edição online.
Para além do ramal que liga a estação da Figueira da Foz à da Pampilhosa (na intersecção da Linha do Norte com a da Beira Alta), está previsto ou em curso o encerramento dos serviços de passageiros nas linhas do Vouga, Oeste (entre as Caldas da Rainha e a Figueira da Foz), Cáceres e Tua.
Desde domingo que estão desactivadas as linhas do Corgo e Tâmega e encerrado o serviço de passageiros na Linha do Leste e na ligação Beja – Funcheira, num total superior a 300 quilómetros.
Escrito por Geraldo Barros
Quinta, 05 Janeiro 2012 12:05
O Movimento de Defesa do Ramal Pampilhosa – Figueira da Foz e o Projecto Cultura e Cidadania associaram-se à Plataforma Nacional pela Defesa da Ferrovia na acção de protesto convocada para o dia 14 de Janeiro, em Cantanhede.
Os manifestantes estão contra o fim do serviço ferroviário no Ramal da Figueira da Foz, desactivado pelo Governo no primeiro dia de 2012, no âmbito do Plano Estratégico dos Transportes (PET).
A concentração está agendada para as 14h30, junto ao edifício da Câmara Municipal de Cantanhede, de onde os participantes seguirão até à estação de comboios local.
“Pretendemos alertar a opinião pública, sobretudo os mais distraídos, para o facto de o Governo estar a cometer um crime que irá contribuir para um maior isolamento das populações”, sustenta António Veríssimo.
Para o responsável do Projecto Cultura e Cidadania, de Mira, a decisão da tutela “põe em causa os legítimos interesses dos utentes e de várias empresas da região, que pretendiam utilizar esta linha para escoar os seus produtos através da ligação ao porto da Figueira da Foz e à Linha do Norte”.
Nesta manifestação de descontentamento, supra partidária, Veríssimo espera contar com a presença das populações dos municípios afectados e de representantes dos partidos que, a 23 de Setembro, em Mira, participaram num debate sobre este assunto.
Vítor Ramalho, do PNR/Coimbra e da Plataforma Nacional pela Defesa da Ferrovia, lembra que o ramal, que também passa pelos concelhos de Cantanhede e Montemor-o-Velho, "foi desactivado, tendo em vista uma empreitada de beneficiação e os carris foram retirados, com a justificação de que assim se evitariam furtos".
Afinal, conclui, com o recente PET "ficou confirmada a decisão de suspensão do processo de reactivação".
No dia 01 de Janeiro, o Governo procedeu ao encerramento de cerca de metade dos 622 quilómetros de linha ferroviária, o equivalente a 18 por cento da rede de comboios existente, facto de que o nosso Jornal deu notícia na edição online.
Para além do ramal que liga a estação da Figueira da Foz à da Pampilhosa (na intersecção da Linha do Norte com a da Beira Alta), está previsto ou em curso o encerramento dos serviços de passageiros nas linhas do Vouga, Oeste (entre as Caldas da Rainha e a Figueira da Foz), Cáceres e Tua.
Desde domingo que estão desactivadas as linhas do Corgo e Tâmega e encerrado o serviço de passageiros na Linha do Leste e na ligação Beja – Funcheira, num total superior a 300 quilómetros.
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