Câmara de Alcanena lamenta ausência de resposta sobre candidaturas do Médio Tejo à aquisição de unidades móveis
A presidente da Câmara de Alcanena lamenta a ausência de resposta do Governo à pretensão dos municípios do Médio Tejo de adquirir unidades móveis de saúde para ajudar a minimizar o problema de falta de pessoal médico na região.
Fernanda Asseiceira, que preside também ao Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Serra d’Aire, disse que os municípios do Médio Tejo continuam a aguardar autorização do Ministério da Saúde para abertura de candidaturas a fundos comunitários para aquisição daquelas viaturas.
Segundo a responsável, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e os conselhos da comunidade dos ACES Serra d’Aire e Zêzere pediram em Setembro uma reunião ao Ministério da Saúde, mas ainda não obtiveram qualquer resposta.
Para Fernanda Asseiceira, a necessidade das unidades móveis tornou-se mais premente com o encerramento de extensões de saúde, como foi o caso, no seu concelho, de Louriceira e Malhou.
No seu entender, a reorganização das extensões de saúde tem sido feita de “forma desastrosa”, encerrando estruturas “sem qualquer diálogo com as autarquias e sem qualquer informação às populações”.
No caso de Louriceira e Malhou, os postos encerraram para férias em Agosto e não voltaram a abrir, tendo sido apenas afixado um papel indicando que os utentes se deveriam dirigir ao centro de saúde na sede de concelho, afirmou.
Em resposta a um requerimento do deputado comunista António Filipe, o Ministério da Saúde justifica a “não reabertura” destas extensões de saúde devido a “insuficiência de recursos humanos” e à “migração das comunicações para a nova RIS, tendo deixado de ser possível continuar a contar com a operacionalidade técnica da linha RDIS”.
A resposta apenas adianta que não é possível reabrir de imediato estas extensões de saúde, dada a necessidade de assegurar essas situações, e assegura que os utentes têm acesso a consultas na sede do concelho e que está garantido o cumprimento dos programas de vigilância e de apoio domiciliário.
Fernanda Asseiceira lamentou que nenhuma das propostas da autarquia – contribuir com recursos humanos da autarquia, disponibilizar espaços, assegurar transporte para administrativos, enfermeiros e médicos – tenha tido acolhimento.
“Conseguem ter as extensões encerradas sem terem criado um processo transitório mais tranquilo e sem garantir que quando as pessoas se dirigem ao Centro de Saúde de Alcanena têm o melhor acolhimento, o que não tem acontecido”, assegurou.
(in Mirante)
A presidente da Câmara de Alcanena lamenta a ausência de resposta do Governo à pretensão dos municípios do Médio Tejo de adquirir unidades móveis de saúde para ajudar a minimizar o problema de falta de pessoal médico na região.
Fernanda Asseiceira, que preside também ao Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Serra d’Aire, disse que os municípios do Médio Tejo continuam a aguardar autorização do Ministério da Saúde para abertura de candidaturas a fundos comunitários para aquisição daquelas viaturas.
Segundo a responsável, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e os conselhos da comunidade dos ACES Serra d’Aire e Zêzere pediram em Setembro uma reunião ao Ministério da Saúde, mas ainda não obtiveram qualquer resposta.
Para Fernanda Asseiceira, a necessidade das unidades móveis tornou-se mais premente com o encerramento de extensões de saúde, como foi o caso, no seu concelho, de Louriceira e Malhou.
No seu entender, a reorganização das extensões de saúde tem sido feita de “forma desastrosa”, encerrando estruturas “sem qualquer diálogo com as autarquias e sem qualquer informação às populações”.
No caso de Louriceira e Malhou, os postos encerraram para férias em Agosto e não voltaram a abrir, tendo sido apenas afixado um papel indicando que os utentes se deveriam dirigir ao centro de saúde na sede de concelho, afirmou.
Em resposta a um requerimento do deputado comunista António Filipe, o Ministério da Saúde justifica a “não reabertura” destas extensões de saúde devido a “insuficiência de recursos humanos” e à “migração das comunicações para a nova RIS, tendo deixado de ser possível continuar a contar com a operacionalidade técnica da linha RDIS”.
A resposta apenas adianta que não é possível reabrir de imediato estas extensões de saúde, dada a necessidade de assegurar essas situações, e assegura que os utentes têm acesso a consultas na sede do concelho e que está garantido o cumprimento dos programas de vigilância e de apoio domiciliário.
Fernanda Asseiceira lamentou que nenhuma das propostas da autarquia – contribuir com recursos humanos da autarquia, disponibilizar espaços, assegurar transporte para administrativos, enfermeiros e médicos – tenha tido acolhimento.
“Conseguem ter as extensões encerradas sem terem criado um processo transitório mais tranquilo e sem garantir que quando as pessoas se dirigem ao Centro de Saúde de Alcanena têm o melhor acolhimento, o que não tem acontecido”, assegurou.
(in Mirante)
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