terça-feira, 15 de novembro de 2011

Todas as lutas contam (24) - TORRES NOVAS

Tema: SERVIÇOS PÚBLICOS

CDU de Torres Novas concluiu V Jornadas Autárquicas
A concelhia da CDU de Torres Novas concluiu as suas V Jornadas Autárquicas declarando “recusa frontal” às medidas que possam “limitar, diminuir ou extinguir os serviços ou entidades públicas”, nomeadamente juntas de freguesia e extensões de saúde.
As conclusões das jornadas, que tiveram por tema “O estado dos serviços públicos no concelho de Torres Novas” e decorreram de 24 de Setembro até hoje, foram apresentadas ao fim da tarde em conferência de imprensa.
As conclusões referem a defesa intransigente de todos os serviços “que assumam um papel fundamental na satisfação das necessidades essenciais da população do concelho”, frisando o “serviço público inestimável” prestado pelas freguesias às comunidades.
Para a coordenadora da CDU torrejana, as juntas de freguesia são por vezes “o último baluarte das funções sociais e políticas do Estado num determinado território, não podendo por isso deixar de existir nas respectivas freguesias, sendo fundamental que a câmara municipal cumpra com estas as suas obrigações financeiras”.
Por outro lado, a estrutura sublinha que a eventual extinção de extensões de saúde e a perda de valências do Centro Hospitalar do Médio Tejo põe em risco o direito aos cuidados básicos de saúde por parte da generalidade da população do concelho.
Na sequência das reuniões realizadas com diversas entidades e população das 17 freguesias do concelho, a CDU defende ainda o alargamento do transporte público, com a reformulação dos seus percursos para melhor servir as populações, e apela ao policiamento de proximidade nas localidades onde o mesmo se justifica.
Para a CDU, é essencial que as entidades oficiais garantam a existência das colectividades, que “prestam um serviço público insubstituível no âmbito cultural, desportivo, social e recreativo, constituindo espaços de convívio e de participação colectiva nas diversas comunidades onde se inserem”.
Segundo a concelhia, o planeamento da rede educativa do concelho esqueceu “aspectos importantes sociais e familiares” e não respeitou “uma visão integrada dos estabelecimentos escolares no seu conjunto, não só no plano interno da organização, mas também ao nível da gestão de recursos e das relações com a comunidade”.
O encerramento das escolas do ensino básico e jardins de infância em algumas localidades do concelho, “com a eventualidade de o mesmo vir a acontecer às extensões de saúde e juntas de freguesia, constituem aspectos profundamente negativos na necessidade de preservação de vida nas freguesias rurais, contribuindo decisivamente para a morte destas”, sublinha o documento hoje distribuído.
--------------------------------------------------------------------------------
Publicada por O Navegante em 01:17

Sem comentários:

Enviar um comentário